Produção sustentável de algodão.

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Autoria: LAMAS, F. M.

Resumo: O sistema convencional de manejo do solo com revolvimento por grades, arados e escarificadores é muito comum nos diferentes sistemas de produção do algodoeiro no Brasil. Esse modelo de produção dá sinais claros de falta de sustentabilidade, tendo-se em vista a quantidade de agrotóxicos e fertilizantes utilizados com o objetivo de assegurar um determinado nível de produtividade física. O algodoeiro é uma excelente alternativa para compor um plano de rotação de culturas. Entretanto, o monocultivo leva invariavelmente ao insucesso da atividade. Em substituição ao modelo de produção predominante deve-se dar prioridade ao Sistema Plantio Direto (SPD), que envolve, simultaneamente, todas as boas práticas conservacionistas. Se adotado corretamente é indispensável para reverter o processo de degradação do solo e, consequentemente, favorecer o desempenho das culturas envolvidas no sistema. Para a implantação do SPD é fundamental que sejam observados alguns requisitos relacionados aos recursos humanos, técnicos e de infraestrutura, destacando-se: conscientização, levantamento dos recursos e planejamento. Por se tratar de um sistema, não existe uma receita pronta e acabada que pode ser utilizada de forma indiscriminada em qualquer situação. Sempre haverá necessidade de estudos detalhados das condições locais, do clima, do solo e das espécies envolvidas, para o efetivo planejamento do sistema sob dada condição. Para o caso específico do algodoeiro, o SPD é uma alternativa viável sob todos os aspectos; no entanto, é de fundamental importância considerar as características que são inerentes ao algodoeiro. Por proporcionar melhorias dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, devido à ausência de sua movimentação pela introdução da prática de rotação de culturas, é possível a redução dos custos de produção, devido ao menor uso de insumos (fertilizantes, fungicidas e inseticidas), após a estabilização do sistema, que ocorre entre o quarto e sexto ano após sua implantação. Neste trabalho são apresentados e discutidos alguns resultados existentes na literatura, bem como outros obtidos em Primavera do Leste, MT, nos experimentos conduzidos pela Embrapa Agropecuária Oeste e Embrapa Algodão, na área experimental do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt).

Ano de publicação: 2011

Tipo de publicação: Folhetos

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