Autoria: BRAZ, E. M.; MATTOS, P. P. de; FIGUEIREDO, E. O.; RIBAS, L. A.

Resumo: O manejo das florestas naturais tropicais não considera a capacidade de recuperação da floresta. Assim, as extrações, mesmo baixas, podem não ser sustentáveis quando se trata do próximo ciclo. Extrações "baixas", sem considerar a estrutura e o crescimento da espécie a ser manejada podem comprometer a capacidade produtiva para o próximo ciclo. O cedro é uma espécie de grande valor econômico para o estado do Acre e sua extração, feita na forma tradicional, mesmo com o limite de 30m³ha-1 para o conjunto de espécies (limite da legislação), pode reduzir o potencial futuro dessa espécie. Este trabalho apresenta estratégias de otimização da estrutura diamétrica no primeiro corte visando à recuperação do volume explorado. O trabalho mostrou que o cedro ocorre naturalmente em diferentes distribuições diamétricas, sendo essencial analisar cada uma de forma específica. Mesmo com o excelente incremento médio anual que o cedro apresenta as extrações segundo o sistema tradicional recuperaram 22%, 43% e 67,5% nas diferentes estruturas avaliadas. Com o procedimento de manejo específico para cada condição de distribuição diamétrica, com redução máxima de 35% do corte original, foram estimadas recuperações de 95%, 99% e 107% considerando o ciclo vigente na legislação, de 30 anos.

Ano de publicação: 2011

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Acre

Palavras-chave: Manejo florestal sustentável, Taxa de corte