Zoneamento agroecológico do Município de Campo Grande - MS.
Zoneamento agroecológico do Município de Campo Grande - MS.
Autoria: BHERING, S. B.; CHAGAS, C. da S.; CARVALHO JUNIOR, W. de; MOTTA, P. E. F. da; CARVALHO FILHO, A. de; AMARAL, F. C. S. do; PEREIRA, N. R.; ZARONI, M. J.; GONCALVES, A. O.; DART, R. de O.; AGLIO, M. L. D.; TAKAGI, J. S.; AMORIM, A. M.; LOPES, C. H. L.
Resumo: A Embrapa Solos, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo - SEPROTUR, realizou o Zoneamento Agroecológico do Estado do Mato Grosso do Sul - Fase II - com objetivo de contribuir na indicação de áreas passíveis de exploração agrícola sustentável. No desenvolvimento desse trabalho foram considerados aspectos legais, restrições ambientais, potencial das culturas, aspectos do clima, de geomorfologia e dos solos, todos integrados em ambiente de sistema de informação geográfica com apoio de algebra de mapas, no intuito de avaliar a adequabilidade de uso das terras e apresentar uma proposição de planejamento de uso e ocupação das terras. Os resultados desse trabalho foram consolidados por município e dão origem a esse boletim de pesquisa. No município de Campo Grande, as terras indicadas para o uso com lavouras representam aproximadamente 43% da área total do município sendo que, destas, 97% apresentam declividade inferior a 8%. As áreas recomendadas para pastagem equivalem a 48% e as recomendadas para pastagem especial a aproximadamente 2,5% da área municipal. Nestas unidades é fundamental avaliar-se criteriosamente a utilização de pastagens nestas terras quando essas ainda se encontram sob cobertura vegetal, visto que, praticamente 25% destas terras ainda permanecem com vegetação natural em seus diversos graus de conservação. As terras recomendadas para conservação dos recursos naturais e/ou recuperação ambiental equivalem a 45 km², as quais constituem áreas de alta fragilidade ambiental e/ou apresentam restrições legais de uso como áreas de preservação permanente. As áreas identificadas como zonas recomendadas para recuperação ambiental equivalem a 165 km² e constituem áreas de moderada a alta fragilidade ambiental e/ou que apresentam restrições legais de uso e que já foram desmatadas para o uso com pastagens/agricultura. O município apresenta um alto grau de ação antrópica das terras, onde 84% das terras são utilizadas com pastagens e/ou com agricultura. Apresenta um bom potencial para o desenvolvimento da agropecuária. Todavia, práticas de conservação do solo, de conservação dos recursos naturais e de recuperação ambiental são necessárias ao pleno desenvolvimento sustentável das terras.
Ano de publicação: 2011
Tipo de publicação: Livros
Unidade: Embrapa Solos
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