Elasticidade-renda e elasticidade: desigualdade da pobreza no Nordeste brasileiro.

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Resumo: O presente artigo estima a elasticidade-renda e a elasticidade-desigualdade da pobreza no Nordeste e nas áreas rurais e urbanas, utilizando como indicador de pobreza os seguintes índices: P0 (proporção de pobres), P1 (hiato da pobreza) e P2 (hiato quadrático da pobreza), controladas pela renda média familiar per capita, e o índice de Gini, como indicador de desigualdade. Os dados foram obtidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do período de 1995 a 2009 (IBGE, 2009). Estima-se o modelo econométrico para dados em painel com efeitos fixos e efeitos aleatórios. Os resultados mostram que a redução da desigualdade tem mais impacto sobre a queda dos níveis de pobreza do que sobre o crescimento da renda média, e que as políticas de combate à pobreza devem ser diversificadas, ou seja, devem variar segundo a área (rural ou urbana) a que forem destinadas.

Ano de publicação: 2012

Tipo de publicação: Artigo de periódico

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