Inibição in vitro de Colletotrichum Musae, agente da antracnose da banana, por meio de agentes vegetais, biológicos e químicos.
Inibição in vitro de Colletotrichum Musae, agente da antracnose da banana, por meio de agentes vegetais, biológicos e químicos.
Autoria: VIANA, F. M. P.; OLIVEIRA, E. S. de; GOMES PESSOA, M. N.; MARTINS, M. V. V.
Resumo: A antracnose ( Colletotrichum musae) destaca-se entre as doenças que afetam a banana. Com objetivo de controlar esse patógeno, avaliou--se, em ensaio in vitro, a eficiência dos extratos e óleos essenciais de: Lippia sidoides Cham., Caryophillus aromaticus L. e Eucalyptus citriodora Hook.; antagonistas, como o fungo Trichoderma sp., a levedura IA8 (UFC), e Bacillus subtilis; indutores de resistência, como o acibenzolar-S-metil, o fosfito de potássio e o ácido salicílico; e, ainda, antissépticos, como o hipoclorito de sódio (NaCLO), o dióxido de cloro e o sorbato de potássio. Os testes in vitro foram feitos em meio BDA + tetraciclina (50 µg.mL-1), nas concentrações de 5 mL, 10 mL, 15 mL, 20 mL, 25 mL e 30 mL de cada extrato; 0 µL, 25 µL, 50 µL e 100 µL de cada óleo; 0,05 g, 0,3 g e 300 µL dos indutores Bion®, ácido salicílico e fosfito de potássio, respectivamente; 0,1 g, 25 mL e 100 µL dos antissépticos sorbato de potássio, hipoclorito de sódio e dióxido de cloro, respectivamente, sendo a atividade antagônica determinada pelo método de culturas pareadas para Trichoderma sp. e pelo método do funil para a levedura IA8. A formulação com Bacillus subtilis foi testada na proporção de 100 µL/100 mL de BDA. Placas com apenas meio BDA ou o fungicida carbendazim (10 µL/100 mL) foram utilizadas como testemunhas. Os testes foram realizados à temperatura de 28°C ± 2°C e com fotoperíodo de 12h durante um período de sete dias. Em todos os casos estudados, os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Em todas as concentrações testadas, os extratos e óleos essenciais de Lippia sidoides e Caryophillus aromaticus , assim como o ácido salicílico, o hipoclorito de sódio e o controle químico, foram efetivos, inibindo o patógeno. O fosfito de potássio e os antagonistas Trichoderma sp. e Bacilus subtilis também foram efetivos com reduções de 91,8%; 84,0% e 74,0%, respectivamente. Conclui-se que os extratos e óleos essenciais vegetais de Lippia sidoides e Caryophillus aromaticus , o ácido salicílico, o hipoclorito de sódio, fosfito e os antagonistas Trichoderma sp. e Bacillus subtilis poderão constituir-se em alternativa promissora ao controle do Colletotrichum musae.
Ano de publicação: 2012
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Agroindústria Tropical
Palavras-chave: Antagonismo in vitro, Desinfecção química, Musa spp
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