Madeira na Amazônia: extração, manejo ou reflorestamento?

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Autoria: HOMMA, A. K. O.

Resumo: A extração madeireira na Amazônia foi impulsionada pelo crescimento do mercado (interno e externo), do esgotamento das reservas da Mata Atlântica, da abertura de rodovias e da expansão da fronteira agrícola. A extração madeireira de florestas nativas tornou-se a principal atividade econômica em todos os estados da Amazônia Legal, ocupando a terceira posição na pauta das exportações, vindo logo depois dos minérios. A despeito dos avanços na fronteira do conhecimento científico e tecnológico sobre os recursos florestais, revela ainda a fragilidade quanto a vácuos existentes, necessitando de maiores investimentos em ciência, tecnologia e educação na região. O desafio não está em somente estancar a sangria do desmatamento crônico, mas o de reverter a curva decrescente da cobertura florestal com o reflorestamento das áreas que não deveriam ter sido desmatadas, recompor as Áreas de Reserva Legal (ARL) e de Preservação Permanente (APP). O grande estoque de madeira sempre tem levado a negligência e o atraso na busca de soluções poupadoras no uso desse recurso natural. O manejo florestal na Amazônia deve ser colocado, portanto, em um processo de substituição por plantios silviculturais no longo prazo, sobretudo pelas grandes empresas madeireiras. Dessa forma, apesar da ênfase com que esse procedimento tem sido colocado como a solução para a extração madeireira na Amazônia, a definição de uma política de estímulo ao reflorestamento é mais do que urgente. O reflorestamento para produção de madeiras nobres e para compensados pode se constituir em grande opção futura, substituindo a totalidade do atual extrativismo madeireiro e de manejo florestal. O reflorestamento na Amazônia não deve ser entendido somente para a produção de madeira para atender as guseiras e o mercado de madeira e celulose. Ele deve abranger a produção de matériasprimas oriundas de plantas perenes para biocombustível, fruticultura, látex, recuperação de ecossistemas destruídos e como compensação ambiental.

Ano de publicação: 2011

Tipo de publicação: Artigo de periódico

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