Implantação do banco de DNA de peixes da Bacia Araguaia-Tocantins: aplicações na taxonomia, produção e conservação de recursos genéticos.
Implantação do banco de DNA de peixes da Bacia Araguaia-Tocantins: aplicações na taxonomia, produção e conservação de recursos genéticos.
Autoria: BARROSO, A. da S.; SILVA, L. R.; BARROS, V. M.; OLIVEIRA, A. da S.; ALVES, M. S. S.; VARELA, E. S.; HASHIMOTO, D. T.; ALVES, A. L.
Resumo: Atualmente, as coleções de DNA ou de tecidos biológicos, tais como nadadeiras, sangue e músculo, são comuns nos principais Museus de História Natural ou de Zoologia nos EUA e Europa. No Brasil, está é uma atividade recente, sobretudo em coleções ictiológicas. A dificuldade em se obter a identificação precisa das espécies de peixes Neotropicais vem motivando as coleções e museus a manter além de peixes fixados em formol, tubos com amostras de tecidos para análise de DNA. Estes bancos ainda tem a função de identificar a diversidade genética de populações naturais, visando a conservação de recurso genético e direcionamento do uso destes recursos em sistemas de produção. Com isso, a formação de um banco de amostras de DNA na Embrapa Pesca e Aquicultura tem por objetivo, identificar taxonomicamente as espécies com potencial zootécnico e auxiliar na conservação das espécies nativas da bacia Araguaia-Tocantins. A domesticação de espécies de peixes para o cultivo em sistemas de produção é uma das formas mais importantes de exploração da biodiversidade. Entretanto, estudos mostraram que apenas 36 espécies de peixes amazônicos são exploradas comercialmente, seja para produção ou como ornamentais, entre eles os mais conhecidos são o tambaqui, matrinchã, pirapitinga, pirarucu, piau, curimatã, surubins, oscar, neons e arraias, e ainda assim, com alguns problemas de identificação taxonômica. O presente trabalho apresenta a coleção de amostras de tecidos e de DNA extraído de peixes amazônicos, da bacia dos rios Araguaia-Tocantins, que possui atualmente 1180 indivíduos amostrados, pertencentes a 68 espécies de 54 gêneros, 22 famílias e 6 ordens. Embora o banco de amostras de DNA esteja em fase de implantação, tendo sido criado em junho de 2012, os números são expressivos e reflete o enorme potencial da atividade em termos de conservação de recursos genéticos voltados a produção e podem servir de base para programas de identificação de espécies.
Ano de publicação: 2013
Tipo de publicação: Artigo de periódico
Unidade: Embrapa Pesca e Aquicultura
Palavras-chave: Biodiversidade, DNA, Peixe, Preservação da natureza, Recurso genético, Rio Araguaia-Tocantins, Taxonomia animal
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