Avaliação da mandioca (Manihot esculenta Crantz) açucarada sob estresses bióticos para a produção de etanol no Estado de Roraima.

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Autoria: SOUZA, E. D.; LIMA, H. E. de; OLIVEIRA, F. L. de; AMORIM, D. S.; OLIVEIRA, S. A. S. de

Resumo: O potencial de uso industrial na produção de xarope de glicose sem a hidrolização do amido, na produção de amido do tipo glicogênio ou do tipo waxy, na produção de bebidas fermentadas, na produção de álcool para a indústria de cosméticos, na utilização de amidos específicos na indústria siderúrgica e principalmente na produção de álcool combustível tem justificado o estudo das mandiocas conhecidas como mandiocabas ou açucaradas (CARVALHO et al. 2004). Apesar das mandiocabas serem em grande parte, originadas na região Norte do Brasil, tem-se encontrado dificuldade na identificação de acessos adaptados aos diferentes ecossistemas existentes na região de origem. Diante disso, há necessidade de avaliar as introduções realizadas e selecionar materiais adaptados ao cultivo extensivo e com características agronômicas desejáveis tanto do ponto de vista fitotécnico como industrial. As principais causas de perda de produtividade na cultura da mandioca é devido à ocorrência de pragas e doenças. Os ácaros são as pragas mais severas que atacam a mandioca, sendo encontrados em grande número na face inferior das folhas, frequentemente durante a estação seca do ano, podendo causar danos consideráveis. Os sintomas típicos do dano são manchas cloróticas, pontuações e bronzeamento no limbo, morte das gemas, deformações e queda das folhas, reduzindo a área foliar e a fotossíntese. Os ácaros mais importantes para a cultura da mandioca no Brasil são o ácaro verde ou "tanajoá" e o ácaro rajado. A bacteriose causada por Xanthomonas axonopodis pv. manihotis, tem-se destacado como uma das doenças mais destrutivas que é capaz de infectar toda a parte aérea da planta, incluindo folhas e hastes, em qualquer estádio do seu desenvolvimento, podendo ser limitante para a produção. As cercosporioses são de ocorrência bastante frequente na cultura, sendo encontrada em praticamente todas as regiões produtoras de mandioca do país. Na literatura a cercosporiose não é associada a grandes danos, porém, quando ocorre em alta incidência, pode haver significativa desfolha das plantas, afetando a produção. Até o momento, não há relatos de ocorrência de doenças em mandioca açucarada em Roraima. Diante disso, faz-se necessário o monitoramento de pragas e doenças que ocorrem na mandioca açucarada a fim de selecionar genótipos menos suscetíveis. Atualmente, a Embrapa Roraima mantém na sua coleção acessos de mandioca açucarada enviados pela Embrapa Amazônia Oriental e pela Embrapa Amazônia Ocidental e acessos coletados pela equipe do projeto "Rede de seleção e manejo fitotécnico da mandioca açucarada para a produção de etanol em áreas de mata alterada no Norte da Amazônia" no interior do Estado do Pará (SOUZA & ARAÚJO, 2012), os quais necessitam ser avaliados em condições de campo quanto às infecções naturais causadas por pragas e doenças. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar as principais características agronômicas de alguns acessos pertencentes à coleção da Embrapa Roraima sob a pressão das principais pragas e doenças.

Ano de publicação: 2013

Tipo de publicação: Separatas

Unidade: Embrapa Roraima

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