Macieiras contrastantes em exigência de frio apresentam a mesma evolução de brotação quando tratadas com cianamida hidrogenada ao longo da endodormência?
Macieiras contrastantes em exigência de frio apresentam a mesma evolução de brotação quando tratadas com cianamida hidrogenada ao longo da endodormência?
Autoria: PERUZZO, S.; SANTOS, H. P. dos; FIALHO, F. B.; SOUZA, D. A.
Resumo: A macieira, sendo uma espécie de clima temperado, apresenta a entrada em endodormência no outono e requer um acúmulo de horas de frio (HF, soma de temperatura < 7,2°C) durante o inverno para superar esse estado fisiológico. As exigências de HF variam entre genótipos e quando o somatório de frio local é menor são recomendados tratamentos químicos indutores, como a cianamida hidrogenada (CH). Para que o tratamento com CH seja eficaz, sabe-se que as plantas precisam de um certo acúmulo de HF, tornando-se necessário determinar o somatório de frio mínimo para que esse produto tenha efeito pleno. Outra questão importante é definir se existe diferença na quantidade de HF acumulada para que a CH tenha efeito, quando utiliza-se genótipos contrastantes de exigência de frio. Buscando responder a estas questões, em maio/2013 foram coletadas brindilas de Castel Gala (K, exigência de 300HF) e Imperial Gala (G, 600 HF), as quais foram esterilizadas em hipoclorito, embaladas em sacos plásticos e submetidas a um frio constante de 3°C (BODs), por seis tempos de frio para K (50 a 350HF) e G (50 a 600HF). Em cada ponto de frio, 80 brindilas de cada genótipo foram transferidas para uma condição de 25°C e 70% de umidade (fitotron) para estimular e avaliar a brotação, sendo 40 como controle e 40 tratadas no dia da transferência com CH (1% Dormex® + 3% Assist® ). Diariamente, todas as brindilas foram avaliadas quanto à ocorrência de brotação (ponta verde) das gemas apicais e laterais, sendo esses dados ajustados em um modelo assimétrico de evolução da brotação (curva de Gompertz) para obter os parâmetros de precocidade, uniformidade e máximo percentual de brotação. Para K, os tratamentos de CH não proporcionaram diferenças significativas em relação ao controle. Em contrapartida, para G o efeito de CH foi desde 300 HF, o que corresponde a 50% da exigência de frio desta cultivar. Portanto, observa-se um comportamento distinto entre genótipos em relação à resposta a CH, o que deve ser considerado no manejo fitotécnico da dormência em pomares.
Ano de publicação: 2014
Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings
Unidade: Embrapa Uva e Vinho
Palavras-chave: Anais, Brotação, CNPUV, Cianamida hidrogenada, Endodormência, Frio, Fruticultura, Horas de frio, IC, Iniciação cientifica, Macieira, Maçã, Temperatura
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