A prática relaciona e descreve algumas espécies florestais nativas e exóticas, com potencial para uso em Sistemas Silvipastoris (SSPs) no Brasil, possibilitando maiores chances de sucesso do sistema.

A escolha de espécies arbóreas para compor sistemas de produção em integração deve ser criteriosa durante a fase de planejamento. Para tanto, devem ser considerados pontos como a suscetibilidade das espécies a doenças e pragas, o potencial invasivo e os efeitos prejudiciais que as árvores podem causar à pastagem. Entre eles: excesso de sombreamento, deposição excessiva de serapilheira, que é a camada de folhas, galhos e matéria orgânica morta que cobre o solo, e a influência no desenvolvimento das outras plantas.

Para a definição das espécies adequadas para o uso em sistemas silvipastoris é fundamental considerar as peculiaridades e modalidades de SSPs e Sistemas Agroflorestais (SAFs) da região. Além do produto madeireiro, as espécies usualmente disponíveis podem fornecer subprodutos, como frutos, sementes e tanino, que podem ser comercializados localmente ou servir de matéria-prima para produtos de exportação como cosméticos e medicamentos. Outras possibilidades são os benefícios ambientais e sociais resultantes dessa prática.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).