Processo que reúne um conjunto de especificações técnicas para construção de um Pulverizador Costal (elétrico ou manual) com isolamento resistente à alta tensão, de forma a propiciar a manutenção de uma quantidade de líquido aquoso (calda de pulverização) com carga elétrica de alta tensão (entre 18.000 e 25.000 volts) e de circuito de geração dessa alta tensão, alimentado por baterias recarregáveis.

A alta tensão é ligada diretamente ao tanque do pulverizador mediante cabo especial, sendo que a superfície externa do recipiente deve ser devidamente aterrada para evitar acúmulo de cargas estáticas, que podem provocar choques desagradáveis ao operador. De certa forma, o tanque do equipamento se transforma em um capacitor, onde uma das armaduras é o líquido. O plástico da parede do tanque é o dielétrico, e qualquer superfície condutora que estiver encostada na superfície externa é a outra armadura do capacitor.

Essa preocupação de segurança não tem sido observada em equipamentos similares fabricados em outros países. A tecnologia também exige que o aterramento da fonte de alta tensão e a superfície externa do tanque seja realizado, obrigatoriamente, por um cabo de aço inox extremamente flexível, arrastado ao solo durante as pulverizações. Uma vez colocado em funcionamento, o líquido do reservatório será eletrificado com carga estática de alta tensão, e ao ser pressionado pela bomba do equipamento e passar através dos Bicos de Pulverização se transformará em Gotas Eletrificadas com carga estática. Essas gotas, com diâmetros diversos em função de cada bico utilizado, ao se aproximarem das plantas (ou outro alvos aterrados) a serem pulverizados, passarão a ser fortemente atraídas por essas plantas (ou alvos), propiciando excelente cobertura de toda a área de aplicação, bem como induzindo uma grande economia de calda, sem desperdício ou escorrimentos, resultando em economia financeira e preservação do meio ambiente.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).