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05/02/18 |   Manejo de Recursos Hídricos

Unidade de Gestão do Programa Bacias Jaguariúna continua ações de recuperação de mananciais em 2018

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Foto: Vanessa Martins, da Serra Ambiental

Vanessa Martins, da Serra Ambiental - Local protegico da invasão de gado, com restauração florestal ao fundo.

Local protegico da invasão de gado, com restauração florestal ao fundo.

A primeira reunião ordinária de 2018 da Unidade de Gestão do Programa (UGP) Bacias Jaguariúna, implementado pela Prefeitura Municipal de Jaguariúna, em parceria com Ambev, The Nature Conservancy, Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), Associação Mata Ciliar, Da Serra Ambiental, Agência Nacional de Águas (ANA), PCJ Consórcio de Bacias e PCJ Agência de Bacias, será realizada em 7 de fevereiro, para discutir e deliberar sobre as atividades de gestão, ações de restauração das APPs, de manejo dos solos e monitoramento hidrológico. Participam dessa UGP os pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente Maria Lucia Zuccari e Ricardo Figueiredo.

O Programa Bacias Jaguariúna visa desenvolver e acompanhar a execução de ações desenvolvidas para a recuperação de mananciais de Jaguariúna, restaurando matas ciliares e implantando práticas de conservação do solo e manutenção de estradas rurais.

Pretende estabelecer um modelo que possa ser replicado para outros municípios da Bacia do Rio Jaguari, já que a atuação do Programa se restringe a uma área limitada desta bacia, a montante do ponto de captação da Ambev, dentro dos limites do município de Jaguariúna.

Além de compor a UGP, a Embrapa coordena as ações de monitoramento hidrológico que vem sendo executada pela Da Serra Ambiental, na bacia do Ribeirão do Mato Dentro, visando conferir os possíveis benefícios hídricos das ações do Programa.

Os pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente ressaltam que as intervenções de recuperação em implementação do Programa visam resultados de médio e de longo prazos. E dessa maneira, os resultados dos dois primeiros anos de monitoramento ainda são preliminares, mas já demonstram o quanto áreas ainda não recuperadas são suscetíveis a perder as partículas de seus solos para os cursos d'água, aumentando a turbidez de suas águas e promovendo o assoreamento de seus canais.

Outro fator preocupante nos trechos de canais fluviais mais impactados pelo uso da terra é a queda da concentração de oxigênio dissolvido, um parâmetro importante de qualidade da água, e que ocasiona impacto importante sobre a estrutura e funcionamento do ecossistema aquático.

 

Cristina Tordin (MTB 28499)
Embrapa Meio Ambiente

Contatos para a imprensa

Telefone: 19 3311 2608

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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