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26/11/18 |   Estudos socioeconômicos e ambientais

Embrapa e IBGE firmam parceria para estudar extrativismo da mangaba em SE

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Foto: Raquel Fernandes

Raquel Fernandes - Oficina ocorreu na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE)

Oficina ocorreu na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE)

A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e o IBGE em Sergipe firmaram, na terça (20), parceria para aprimoramento do levantamento de informações sobre a produção extrativista da mangaba no estado de Sergipe.

Com a presença de catadoras de mangaba, do Movimento das Catadoras de Mangaba em SE (MCM), técnicos, professores e pesquisadores da Embrapa, IBGE-SE, Universidade Federal de Sergipe e Instituto Pangea, a celebração da parceria aconteceu durante a oficina ‘Metodologia para levantamento de dados sobre a produção extrativista de mangaba em Sergipe’, realizada na sede da Embrapa, em Aracaju.

A proposta contemplará o levantamento de dados em 14 municípios onde a atividade extrativista acontece – Brejo Grande, Japoatã, Pacatuba, Japaratuba, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Santo Amaro das Brotas, Aracaju, São Cristóvão, Itaporanga d´Ajuda, Estância, Indiaroba, Nossa Senhora do Socorro e Santa Luzia do Itanhy.

Os pesquisadores da Embrapa Dalva Mota e Josué Francisco da Silva Junior, além da analista Raquel Fernandes atuaram como facilitadores da atividade. Durante o evento, foram construídas as diretrizes para a nova metodologia de levantamento de informações sobre a quantidade e o valor da produção de mangaba nativa de Sergipe, em 2019 e 2020.

A Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura – PEVS, realizada pelo IBGE, fornece informações sobre produção da extração vegetal, produção da silvicultura, valor da produção e áreas existente e colhida dos cultivos florestais. 

De acordo com Hellie Mansur, Supervisora das Pesquisas Agropecuárias do IBGE em SE, a falta de registros da quantidade de frutos coletada pelas catadoras de mangaba tem sido a principal dificuldade da PEVS para essa cultura. “Dessa forma, a metodologia proposta para os próximos anos irá envolver as catadoras de mangaba no registro contínuo da quantidade de frutos coletados no decorrer de cada ano”, explicou. 

“A experiência da Embrapa com pesquisas participativas sobre o extrativismo da mangaba contribuirá para o envolvimento de extrativistas que atuarão como informantes sobre a produção da extração dos frutos nas próximas PEVS”, afirmou Raquel Fernandes. 

O IBGE e a Embrapa Tabuleiros Costeiros são referências no levantamento de dados sobre o extrativismo de mangaba em Sergipe. Com apoio de órgãos estaduais e federais, a Embrapa já publicou duas edições do ‘Mapa do extrativismo da mangaba em Sergipe’, em 2010 e uma atualização em 2017, que traça um panorama sobre as ameaças e dificuldades das catadoras nos espaços de coleta.

“Os resultados de nossas pesquisas têm a finalidade de contribuir para políticas públicas que incluam as catadoras de mangaba e conservem a biodiversidade da qual retiram seu sustento”, concluiu Raquel Fernandes. 

Tecnologia Social e Agenda 2030
A parceria entre a Embrapa e o IBGE fortalece o trabalho de pesquisa e inovação ‘Estratégias para o Empoderamento das Catadoras de Mangaba em Sergipe’, certificado como Tecnologia Social (TS) pela Fundação Banco do Brasil (FBB) e está relacionado aos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030: 1. Erradicação da Pobreza, 5. Igualdade de Gênero, 8. Trabalho Decente e Crescimento Econômico, 10. Redução das Desigualdades, 13. Ação contra a Mudança Global do Clima.

Saulo Coelho - Edição (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros

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