Embrapa Cerrados
Fruticultura tropical: potenciais riscos e seus impactos.
Fruticultura tropical: potenciais riscos e seus impactos.
Autoria: GERUM, A. F. A. de A.; SANTOS, G. S.; SANTANA, M. do A.; SOUZA, J. da S.; CARDOSO, C. E. L.
Resumo: Conforme o Plano Nacional de Desenvolvimento da Fruticultura (PNDF), a fruticultura brasileira é uma das mais diversificadas do mundo e a área de cultivo com frutas no país supera 2 milhões de hectares. Um dos resultados mais expressivos está na criação de empregos ao longo de toda a cadeia produtiva: na produção de insumos, no campo, na agroindústria, e na prestação de serviços de distribuição e logística, bem como no agroturismo, além da geração de renda nos mercados interno e externo.As projeções de demanda de frutas para os próximos anos indicam crescimento em ambos os mercados interno e externo. Essa perspectiva de incremento da demanda de frutas tropicais também vem acompanhada de uma série de riscos agropecuários, incluindo os ambientais, de mercado, fitossanitários, socioeconômicos, dentre outros, bem como de impactos nas esferas ambiental, econômica e social.Os riscos que a fruticultura tropical enfrenta estão atrelados ao processo produtivo e à comercialização. A atividade agrícola é fortemente marcada por uma especificidade que a diferencia da produção da indústria e do setor de serviços: a forte dependência dos recursos naturais (como terra, clima e solo). Essas condições, somadas ao mercado e às questões sociais, refletem os riscos que cercam a atividade da fruticultura.Este documento destaca que a agenda para o futuro da fruticultura tropical está baseada em recomendações para reduzir riscos que possam impedir uma maior competitividade da fruticultura brasileira. Um plano estratégico para uma melhor gestão de riscos agropecuários envolvendo a fruticultura deve ser implementado, iniciando-se por um diagnóstico da situação atual com uso das boas práticas e das ferramentas de gestão de riscos e de priorização.Além dos riscos, o documento aborda também uma relação entre os impactos, em seus diversos eixos (bioeconômicos, sustentabilidade, redução da pobreza, políticas públicas e fronteiras do conhecimento) e os riscos agropecuários da fruticultura. Enfim, esperamos que o documento, além de estimular a formulação de alternativas e estratégias para minimizar os riscos, seja útil para aqueles que buscam maiores conhecimentos sobre a gestão integrada de riscos na fruticultura tropical, como também os impactos envolvidos. Alberto Duarte VilarinhosChefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura
Ano de publicação: 2019
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Mandioca e Fruticultura
Palavras-chave: Fruticultura