Embrapa Cerrados
Princípios geoquímicos, mineralógicos e biológicos do manejo de remineralizadores de solos.
Princípios geoquímicos, mineralógicos e biológicos do manejo de remineralizadores de solos.
Autoria: MARTINS, E. de S.; MARTINS, E. S.; HARDOIM, P. R.
Resumo: Resumo - Os remineralizadores de solos são insumos derivados de rochas silicáticas ricas em bases que passaram apenas por processos de cominuição, e que atendam aos critérios definidos por legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária. Os conceitos da remineralização são derivados de processos naturais de renovação de solo por rochas moídas associados a geleiras, vulcões e planícies fluviais. Estes processos naturais permitem a transformação mineralógica acelerada das rochas naturalmente moídas por ação biológica das plantas, formando solos de elevada qualidade e com propriedades físicas, químicas e biológicas adequadas para o desenvolvimento das plantas selecionadas para a agricultura. Os efeitos diretos dos remineralizadores nos solos são: correção do pH, fornecimento de nutrientes e formação de novas fases minerais com elevada carga superficial. Estes efeitos diretos dependem da composição química, mineralógica e granulométrica dos remineralizadores. Classificam-se cinco tipos de fontes de rochas silicáticas para o desenvolvimento dos remineralizadores de solos: magnesiano (ultramáficas); cálcio-magnesiano-potássico (ultramáficas alcalinas); cálcio-magnesiano (básicas); cálcico (calcissilicáticas); potássico (alcalinas, ricas em biotita e em glauconita). O desenvolvimento da granulometria dos insumos derivados de rochas silicáticas utiliza os conceitos de reatividade dos minerais para a indicação dos efeitos de curto, médio e longo prazos em solos.
Ano de publicação: 2023
Tipo de publicação: Artigo de periódico
Unidade: Embrapa Cerrados
Palavras-chave: Agromineral silicático, Biointemperismo, Insumo regional, Mineralogia, Reatividade