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Geleia light de maracujá silvestre (Passiflora setacea) com aproveitamento das cascas da fruta.

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A produção de geleia está limitada ao uso de pectina proveniente de citrus ou maçã. A tecnologia apresentada de produção de geleia utiliza base pectínica obtida de casca de maracujá silvestre (Passiflora setacea). Esta base pectínica apresenta teor de metoxilação (propriedade da pectina responsável pela geleificação) superior aos das pectinas de citrus e maçã. A geleia de maracujá produzida com pectina de casca de Passiflora setacea apresentou uma geleificação adequada ao produto com um menor teor de sólidos solúveis totais (55 oBrix) que o exigido pela legislação (65 oBrix), devido ao uso da pectina da casca da setacea, reduzindo a quantidade de açúcar em 10% em relação à que seria necessária para atingir o valor de 65 oBrix, caso fosse utilizada a pectina de citrus ou maçã. Essa redução significa que, a cada 50 g consumidas do produto desenvolvido, deixa-se de consumir de açúcar, em relação à geleia comercial Extra 5,0 gramas. Como o consumo diário máximo de açúcar recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de 10%, isso implica que em uma dieta de 2000 Kcal, 200 kcal são permitidas, ou seja, aproximadamente, 30 gramas de açúcar. O consumo do produto desenvolvido permite uma redução de açúcar em média de 16% na dieta dos consumidores de geleia. O valor calórico da geleia light foi de 45,6 kcal/20g.

Processo: Processo para produção de alimento Ano de Lançamento: 2011

País: Brasil Região: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste Estado: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo Bioma: Cerrado

Unidade Responsável: Embrapa Cerrados

Unidades Participantes: Embrapa Cerrados