A metodologia está direcionada aos técnicos da extensão rural. Favorece a articulação de inovações técnicas e sociais para apoiar o desenvolvimento e tem como base três aspectos complementares e indissociáveis: a) fortalecimento da organização dos agricultores; b) melhoria do processo produtivo; c) estabelecimento de relações favoráveis com o mercado. Sua aplicação é orientada pelos seguintes princípios: a) partir da realidade dos agricultores; b) diálogo por ciclos interativos; c) participação; d) cooperação e solidariedade; e) protagonismo dos agricultores; f) aprendizagem. A metodologia participativa preconiza a realização de diversas fases complementares. A primeira é a elaboração de um diagnóstico rápido e dialogado com os atores locais que permita às famílias identificar os problemas enfrentados e os aspectos potenciais que podem ser explorados para apoiar um processo de planejamento do desenvolvimento de seus estabelecimentos e de sua comunidade. Para isso, os dados coletados são tratados e devolvidos aos agricultores por meio de uma reunião denominada restituição. Feita a restituição, inicia-se a fase de planejamento estratégico, que deve possibilitar às famílias de agricultores identificar, priorizar, implantar, acompanhar e avaliar as ações necessárias à construção do seu processo de desenvolvimento. Essas ações são apoiadas por trabalhos específicos no âmbito da produção, da organização e da inserção no mercado.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).