Antes e depois da cerimônia de posse do chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Lara, a equipe da unidade trabalhou para apoiar sua realização. Além de organizar a estrutura física que receberia os convidados e cuidar dos detalhes para a degustação de produtos regionais produzidos com o apoio da pesquisa, por exemplo, os empregados também atuaram para atender as demandas de quem veio de fora (como as instituições de Mato Grosso e Bolívia) por meio de reuniões com o chefe-geral e o presidente, Maurício Lopes. “Que essa capacidade de superação seja sempre o fator de união e excelência de nosso trabalho”, afirma Lara. Reuniões No encontro com representantes do governo de MT, municípios de Cuiabá e Poconé, instituições de extensão rural, associações e setores produtivos do estado, a discussão girou em torno da aplicação da pesquisa na busca pela sustentabilidade. O prefeito de Poconé, Atail Amaral, destaca três setores produtivos da região – mineração, pecuária e agricultura – que buscam orientações nesse sentido. “Estamos aqui para reforçar e pedir que a Embrapa Pantanal nos auxilie com estudos sobre a possibilidade de conciliar economia e conservação do meio ambiente”. Para o vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MT (Famato), Francisco de Castro, “a Famato entende que a Embrapa é fundamental nesse processo de pacificação entre produzir e preservar, principalmente no Pantanal”. Já na reunião realizada entre o presidente, o chefe-geral e representantes do governo departamental de Santa Cruz, instituições de pesquisa e sociedade civil da Bolívia, os participantes discutiram alguns termos de convênios e parcerias. Roberto Chavez, da Universidade Evangélica Boliviana (UEB), diz que “nossa missão é formar estudantes que tenham interesse pela investigação científica. Uma das melhores maneiras de se garantir isso é por meio de um convênio. Pretendemos trabalhar de maneira muito próxima”. Victor Hugo Magallanes, da WWF-Bolívia, ressalta que a relação entre WWF-Brasil e Embrapa é antiga, resultando em muitas pesquisas e publicações conjuntas. “Queremos trabalhar com abertura e transparência, considerando que as ações precisam ser feitas em benefício coletivo”, afirma. Para o presidente Maurício Lopes, “é responsabilidade desta unidade coordenar um trabalho voltado para um espaço extremamente nobre e importante do nosso País, um ecossistema único que tem uma grande importância estratégica”, ressalta. “Para isso, vamos contar com o que de melhor temos: a inteligência, a capacidade e a competência que está concentrada nas pessoas que dão à nossa empresa seriedade, isenção e transparência. Isso tudo é resultado do trabalho, da dedicação, do empenho e da visão de todos nós”.