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09/03/18 | Transferência de Tecnologia
Projeto Algodão Paraíba planeja safra 2018
Foto: Alexandre Oliveira
Emater-PB e Embrapa Algodão discutem estratégias para aumentar a produtividade, reduzir os custos de produção e melhorar os rendimentos do produtor
Otimistas com a previsão de chuvas regulares para este ano, mais de 300 produtores já aderiram ao Projeto Algodão Paraíba em 2018. Para planejar as atividades da safra, cerca de 30 extensionistas da Emater-PB e a equipe de transferência de tecnologia da Embrapa Algodão se reuniram nesta quinta-feira (8), na sede da Unidade, em Campina Grande. Durante o encontro foram discutidas estratégias para aumentar a produtividade, reduzir os custos de produção e melhorar os rendimentos do produtor.
“A meta a ser alcançada nos próximos cinco anos de chuvas é uma produtividade média por propriedade de 100 arrobas por hectares, ou seja, 1.500 quilos por hectare”, declarou o supervisor de transferência de tecnologia da Embrapa Algodão José Geraldo Di Stefano.
Segundo o diretor técnico da Emater-PB Vlaminck Saraiva estão cadastrados mais de 300 produtores em Souza, Itaporanga, Picuí e municípios circunvizinhos, mas este número deve aumentar até o mês de abril quando começa a época de cultivo nos municípios de Areia, Solânea, Guarabira e Campina Grande. A expectativa para este ano é que cada agricultor cultive em média um a dois hectares, com uma produtividade de mil a 1.200 quilos de algodão por hectare. Toda a produção será vendida para as empresas Norfil (João Pessoa) e Vert Shoes (França), que fornecerão semente, sacaria e se responsabilizarão pela logística de escoamento da produção. O algodão em rama (pluma e caroço) será vendido a R$ 2,40 o quilo.
“Futuramente, o projeto vai evoluir para que o produtor possa beneficiar sua produção e fique com o caroço para integrar com outras cadeias produtivas como a caprinovinocultura e também tenha a sua própria semente para que possam negociar a pluma com outros compradores”, afirmou Vlaminck.
No encontro, também foram tratadas questões como o zoneamento agrícola e a melhor data de plantio nas diferentes regiões do Estado, elaboração de calendário para visitas com equipe multidisciplinar nas áreas produtoras, informações técnicas das áreas plantadas, tais como análise de solo, pluviometria, monitoramento de pragas e produção de sementes, entre outras.
Assistência técnica coletiva
Entre as estratégias que serão adotadas para beneficiar o maior número possível de produtores estão a assistência técnica coletiva e o cadastramento de agricultores em comunidades ou associações. “Nós realizaremos visitas de campo periódicas nas áreas do produtor, nas principais fases do ciclo do algodoeiro, por exemplo, preparo do solo, plantio, desbaste, monitoramento do bicudo, colheita. Em cada etapa, o assessoramento se dará na área de um produtor diferente e todos os outros produtores do entorno participam”, explicou o diretor técnico da Emater-PB.
Para Vlaminck, além maior eficiência na assistência técnica, as capacitações coletivas também ajudam a fortalecer os laços comunitários, o associativismo e o cooperativismo. “Ao visitar as propriedades um do outro, os agricultores interagem mais e ganham mais força para negociar suas produções”, observou.
Outro benefício indireto do cultivo do algodão agroecológico em consórcio com culturas alimentares apontado pelo diretor técnico da Emater-PB é a possibilidade de regular o preço das outras culturas. “Tivemos relatos de agricultores que puderam guardar seu milho e feijão para vender quando tivesse com melhor preço e conseguiram vender pelo dobro do que seria logo após a colheita. Isso porque eles tinham a segurança de uma renda garantida com o contrato de venda do algodão”, relatou.
“A meta a ser alcançada nos próximos cinco anos de chuvas é uma produtividade média por propriedade de 100 arrobas por hectares, ou seja, 1.500 quilos por hectare”, declarou o supervisor de transferência de tecnologia da Embrapa Algodão José Geraldo Di Stefano.
Segundo o diretor técnico da Emater-PB Vlaminck Saraiva estão cadastrados mais de 300 produtores em Souza, Itaporanga, Picuí e municípios circunvizinhos, mas este número deve aumentar até o mês de abril quando começa a época de cultivo nos municípios de Areia, Solânea, Guarabira e Campina Grande. A expectativa para este ano é que cada agricultor cultive em média um a dois hectares, com uma produtividade de mil a 1.200 quilos de algodão por hectare. Toda a produção será vendida para as empresas Norfil (João Pessoa) e Vert Shoes (França), que fornecerão semente, sacaria e se responsabilizarão pela logística de escoamento da produção. O algodão em rama (pluma e caroço) será vendido a R$ 2,40 o quilo.
“Futuramente, o projeto vai evoluir para que o produtor possa beneficiar sua produção e fique com o caroço para integrar com outras cadeias produtivas como a caprinovinocultura e também tenha a sua própria semente para que possam negociar a pluma com outros compradores”, afirmou Vlaminck.
No encontro, também foram tratadas questões como o zoneamento agrícola e a melhor data de plantio nas diferentes regiões do Estado, elaboração de calendário para visitas com equipe multidisciplinar nas áreas produtoras, informações técnicas das áreas plantadas, tais como análise de solo, pluviometria, monitoramento de pragas e produção de sementes, entre outras.
Assistência técnica coletiva
Entre as estratégias que serão adotadas para beneficiar o maior número possível de produtores estão a assistência técnica coletiva e o cadastramento de agricultores em comunidades ou associações. “Nós realizaremos visitas de campo periódicas nas áreas do produtor, nas principais fases do ciclo do algodoeiro, por exemplo, preparo do solo, plantio, desbaste, monitoramento do bicudo, colheita. Em cada etapa, o assessoramento se dará na área de um produtor diferente e todos os outros produtores do entorno participam”, explicou o diretor técnico da Emater-PB.
Para Vlaminck, além maior eficiência na assistência técnica, as capacitações coletivas também ajudam a fortalecer os laços comunitários, o associativismo e o cooperativismo. “Ao visitar as propriedades um do outro, os agricultores interagem mais e ganham mais força para negociar suas produções”, observou.
Outro benefício indireto do cultivo do algodão agroecológico em consórcio com culturas alimentares apontado pelo diretor técnico da Emater-PB é a possibilidade de regular o preço das outras culturas. “Tivemos relatos de agricultores que puderam guardar seu milho e feijão para vender quando tivesse com melhor preço e conseguiram vender pelo dobro do que seria logo após a colheita. Isso porque eles tinham a segurança de uma renda garantida com o contrato de venda do algodão”, relatou.
Edna Santos (MTB-CE 01700)
Embrapa Algodão
Contatos para a imprensa
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Telefone: (83)3182-4361
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