O bicudo do algodoeiro é o maior problema fitossanitário da cultura no Brasil, de elevado custo de controle e alto potencial de danos. O projeto tem como objetivo desenvolver e adequar tecnologias para otimizar a eficiência no controle populacional do bicudo, por meio do manejo integrado de pragas (MIP). Como resultados estão previstos a geração de informações de bioecologia, que são subsídios para o controle da praga, novas ferramentas de monitoramento, níveis de dano econômico definidos para tomada de decisão e ferramentas eficientes de controle da praga. Os impactos esperados são a redução anual de ao menos sete aplicações de inseticidas por hectare. Com isso, deixarão de ser aplicados no campo, um volume aproximado de 700 mil litros de inseticidas por safra, resultando em benefícios econômicos e ambientais.

O MIP é o conjunto de técnicas utilizadas para o controle de pragas (pilares), tendo como subsídios para tomada de decisão de controle (base), o conhecimento do comportamento e da biologia das pragas, o monitoramento das populações das pragas e os níveis de dano econômico. A base do MIP do bicudo será fortalecida através de estudos de bioecologia, desenvolvimento de ferramentas de detecção da praga por sensoriamento remoto e novos compostos atrativos e definição de níveis de danos flexíveis; os pilares do MIP serão aperfeiçoados e integrados, com ferramentas otimizadas de controle etológico, químico, biológico e cultural.