23/03/16 |   Technology Transfer

Workshop vai discutir métodos de controle da podridão-branca

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Photo: Ricardo Borges

Ricardo Borges -

Considerada uma das mais sérias ameaças ao cultivo de alho e cebola, a podridão-branca e o seu enfrentamento serão objeto de discussão durante workshop que será promovido pela Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) no dia 29 de março próximo. O evento está incluído na lista de atividades previstas no projeto "Controle biológico e manejo integrado de Sclerotium cepivorum em cebola e alho no Brasil: abordagem baseada na caracterização de populações do patógeno e seus agentes de controle", aprovado em 2015 pelo Sistema Embrapa de Gestão e liderado pelo pesquisador Valdir Lourenço Júnior.

A partir dessa perspectiva, o workshop deverá propiciar um detalhamento e discussão mais precisos dos planos de ação do projeto, por meio de palestras que serão proferidas por representantes de instituições públicas e privadas de pesquisa, extensão rural, técnicos e produtores. As abordagens envolverão, entre outros tópicos, a reação de genótipos de cebola e alho ao fungo Sclerotium cepivorum; as experiências dos trabalhos em São Gotardo (MG); e a seleção de isolados de bactérias antagonistas ao patógeno, por exemplo. "Procuramos elaborar uma programação diversificada, levando em conta, fundamentalmente, a necessidade de unir todos os elos da cadeia produtiva de alho e da cebola", observa a supervisora de Transferência de Tecnologia Flávia Clemente.

De acordo com a supervisora, o projeto também prevê outras atividades na área de Transferência de Tecnologia, como a realização de palestras itinerantes nas principais regiões produtoras de alho e cebola no Brasil – Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, no caso do alho, e os estados de São Paulo e Minas Gerais, destaques no cultivo da cebola.

Prevenção                                                  

O fungo Sclerotium cepivorum detém um alto poder destrutivo e causa grandes perdas nos campos de produção de alho e cebola no Brasil, com destaque para a sua grande capacidade de sobrevivência, que vai de oito a até 20 anos, o que termina por inviabilizar as áreas para cultivo dessas hortaliças.

Na falta de cultivares resistentes ao patógeno, a receita para prevenir a sua ação contém vários componentes, desde o uso do controle biológico à preocupação com a sanidade de sementes de cebola ou de bulbilhos de alho-semente.

 

Anelise Macêdo (MTB 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças

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