A Embrapa Territorial foi contatada para realizar um estudo para embasar a permanência ou a saída de Rondônia da Zona de Exclusão (ZE) de algodoeiros geneticamente modificados (GM). A ZE corresponde a regiões de países onde é proibido o cultivo de algodoeiros GM. A solicitação do estudo é da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão que autoriza o plantio. Segundo pesquisador Paulo Barroso, quem coordenará o estudo, o trabalho da Embrapa visa determinar se o cultivo de algodoeiros GM pode adicionar novos riscos para a conservação in situ de recursos genéticos de Gossypium (algodoeiros) no Estado. Entre as etapas do estudo, está previsto o levantamento de informações sobre as espécies de algodoeiro presentes em Rondônia, como o local de ocorrência, os mantenedores e os riscos atuais para a sua manutenção. Também serão avaliadas as possíveis consequências da introdução de lavouras que cultivem algodões geneticamente modificaos no Estado. Em maio, Barroso viajará para Rondônia para identificar algodões, estimar riscos e avaliar impacto das lavouras transgênicas sobre o algodão convencional. Palestra Barroso proferiu palestra na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, SP, no dia 4 de abril. O pesquisador ministrou a palestra “Zona de Exclusão de Algodoeiros” para professores da instituição e alunos do curso de Pós-Graduação Genética e Melhoramento de Plantas.