13/08/15 |   Technology Transfer

Manejo de irrigação é abordado em capacitação de projeto sobre bovinocultura leiteira no Tocantins

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Photo: Clenio Araujo

Clenio Araujo - Extensionistas do Ruraltins participaram da capacitação

Extensionistas do Ruraltins participaram da capacitação

Terminou nesta quinta, 13 de agosto, mais um módulo de capacitação dentro do projeto Transferência de tecnologia para a bovinocultura leiteira do estado do Tocantins, o ABC Leite. O foco, desta vez, foi em manejo de irrigação. Participaram 25 extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins).

Deivison Santos, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), foi um dos instrutores da parte prática, que ocorreu na Chácara Sebastiãozinho, município de Paraíso do Tocantins, na região Central do estado. "O objetivo deste módulo foi transferir alguns conhecimentos, compartilhar algumas informações com os extensionistas a respeito de alguns pontos importantes, pra não dizer fundamentais, para o bom funcionamento de um sistema de irrigação", explica.

O pesquisador chama a atenção para a necessidade de, antes de implantar um sistema de irrigação na propriedade, o produtor conhecer outros aspectos importantes, como correção do solo, adubação e manejo do pasto. Com isso, a propriedade estará melhor preparada para aproveitar os benefícios que o uso da irrigação permite.

Deivison comentou também sobre a importância de o produtor buscar um técnico com qualificação para a elaboração do projeto de irrigação em sua propriedade, considerando características locais, como temperaturas mínima e máxima e histórico de chuvas da região, dados que podem ser facilmente conseguidos através da instalação, respecitivamente, de um termômetro de máxima e mínima e de um pluviômetro. Outro ponto é em relação à análise de solo: "hoje, a gente também tem recomendado muito para que seja feita a análise física do solo, que fornece informações fundamentais para a elaboração do projeto de irrigação", conta.

A eficiência mínima desejada num sistema de aspersão convencional para pecuária leiteira, como o utilizado na propriedade, é de 80%. Segundo Deivison, quando a eficiência é menor, com pequenos ajustes é possível aumentá-la. Outro ponto abordado pelo pesquisador refere-se à manutenção periódica do sistema, que precisa ser feita antes do início do período de uso. "Antes de entrar na seca, o produtor tem que verificar se o sistema de irrigação está bem ajustado, está com algum vazamento, está funcionando bem, para não sofrer nenhum susto durante o período seco, que é quando ele precisa utilizar o sistema", afirma.

Uma das participantes da capacitação foi Lília Dias, extensionista do Ruraltins em Marianópolis do Tocantins, no Centro-Oeste do estado. Para ela, todas as tecnologias vistas nas capacitações das quais participou pelo ABC Leite "são aplicáveis e eu vejo um retorno muito bom quando aplicadas corretamente". Lília considera que "a gente sempre tem que ficar renovando os conhecimentos porque o mundo atualiza com uma velocidade muito alta. Então, tudo o que é informação nova e que pode agregar na nossa profissão e na atuação diária é válido".

Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura

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