Uma oficina em Caracaraí, RR, encerrou a primeira etapa do projeto “Inclusão Geodigital e Gestão Territorial de Unidades de Produção de Base Familiar”, na Amazônia. Foram oito oficinais, cada uma em dos estados que compõem a região amazônica, para apresentar a iniciativa e trocar com as comunidades locais informações e conhecimentos para construção de indicadores de sustentabilidade. Agora, os pesquisadores e técnicos do projeto vão estruturá-los e elaborar um aplicativo para que os próprios agricultores possam monitorar suas propriedades. O público principal das oficinas era formado por filhos de produtores, estudantes de ensino médio nas escolas da família. Professores, profissionais da assistência técnica e outros agentes locais também participaram dos eventos. “Estamos construindo indicadores econômicos ambientais e sociais de forma construtivista e participativa”, explica o pesquisador João Alfredo Mangabeira, líder da iniciativa. Ele destaca a preocupação da equipe em contar com o engajamento das comunidades na definição dos indicadores para que o uso seja efetivo e útil para as famílias dos agricultores. A última oficina aconteceu no campus Novo Paraíso do Instituto Federal de Roraima, em 4 de junho, com apoio da Embrapa Roraima e da Embrapa Informática Agropecuária, além do instituto-anfitrião. Os outros sete eventos aconteceram em Acrelância (AC), Manaus (AM), Juína (MT), Ouro Preto do Oeste (RO), Macapá (AP), São Luís (MA) e Marabá (PR). A equipes voltarão às comunidades para ministrar cursos sobre o uso do aplicativo. Este projeto é financiado pelo Fundo Amazônia, assim como outras 18 iniciativas das Embrapa, com o objetivo comum de promover a recuperação, conservação e uso sustentável dos recursos naturais da região. O Fundo Amazônia é operacionalizado pelo BNDES. (Colaboração: Elis Nascimento)