15/10/15 |   Research, Development and Innovation

Georreferenciamento ajuda a mapear Indicações Geográficas do Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira

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Photo: Viviane Zanella

Viviane Zanella - Mauro Zanus dá as boas vindas aos convidados

Mauro Zanus dá as boas vindas aos convidados

Estudo da Embrapa Uva e Vinho sobre a Denominação de Origem (DO) e a Indicação de Procedência (IP) traz informações como variedades, produção e tamanho das propriedades

A Embrapa Uva e Vinho e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) lançaram nesta quarta-feira (14) o cadastro georreferenciado de duas áreas produtoras de vinhos: a Denominação de Origem (DO) Vale dos Vinhedos e a Indicação de Procedência (IP) Pinto Bandeira. O Cadastro Vitícola Georreferenciado, além de divulgar os dados de área obtidos no levantamento de campo, apresenta informações com a tecnologia SIG - Sistemas de Informações Geográficas, com detalhes dos vinhedos, cultivares, porta-enxertos, sistemas de condução, área, produção, suas coordenadas geográficas e a caracterização da viticultura local, por meio da geomorfologia da região de referência.

Também apresenta informações sobre aspectos paisagísticos e histórico-culturais. Segundo os editores da publicação, os pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho Loiva Maria Ribeiro de Mello e Carlos Alberto Ely Machado, as informações disponíveis irão contribuir para qualificar a produção de uvas, vinhos e espumantes da IP e da DO. Loiva justifica a prioridade do georreferenciamento nas regiões com Indicações Geográficas (IGs) por serem importantes para o aprimoramento da produção de uvas, vinhos e espumantes e a valorização dos territórios. "As indicações geográficas permitem organizar e diferenciar a produção, identificando o melhor potencial produtivo das áreas e qualificando as uvas e vinhos das regiões", pontua a pesquisadora.

O chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Celso Zanus, diz que as IGs são a possibilidade de desenvolvimento de uma agricultura mais diversificada e que valorize a produção local. "Esse levantamento pode servir de referencial para as próximas indicações", salienta Zanus.

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, o georreferenciamento é importante para saber quais são as variedades plantadas e a quantidade produzida nas diferentes regiões vitivinícolas. "Isso nos traz a segurança quanto à qualidade dos vinhos, sucos e espumantes destas regiões produtoras, é bom para a imagem do Brasil como país produtor de vinhos", frisa.

Veja a seguir um resumo dos principais resultados do estudo. Os dados completos podem ser acessados em: Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira.

 

Viviane Zanella e Diego Adami (Mtb14004)
Embrapa Uva e Vinho

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