O pesquisador Julio Bogiani, da Embrapa Territorial (Campinas, SP), ministrou, no dia 16 de agosto, palestra sobre sistemas de previsão de doenças para o algodoeiro no painel sobre mancha da ramulária, durante a programação do 13º Congresso Brasileiro do Algodão, encerrado em 18 de agosto, em Salvador (BA). Na ocasião, ele apresentou o Monitora Oeste, sistema criado pela Embrapa e pela Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). A ferramenta já é utilizada pelos produtores do município baiano de Luís Eduardo Magalhães para monitorar os riscos de ramulária do algodoeiro e ferrugem asiática da soja em suas lavouras. Uma das questões feitas ao palestrante foi sobre a expansão do sistema para outros territórios e doenças. Bogiani informou que há previsão tanto de expandir para outras áreas quanto passar a abranger outros problemas fitossanitários, como pragas e plantas daninhas. Na palestra, o pesquisador explicou, entre outras questões, como é feito o monitoramento do ambiente no sistema Monitora Oeste. Falou sobre as estações georreferenciadas em núcleos de produção e de que forma é definido se o ambiente está ou não favorável a ocorrência da mancha da ramulária. Segundo Bogiani, as análises sobre hospedeiro, ambiente e patógeno permitem ao produtor a tomada de decisão mais assertiva e segura sobre sua lavoura. Também participaram do painel, o chefe-geral da Embrapa Algodão, Aderí Araújo, e o consultor da Ceres Consultoria Agronômica, Guilherme Ohl. Biotecnologia Além de Bogiani, o pesquisador Paulo Barroso, também da Embrapa Territorial, ministrou palestra no evento. Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ele falou sobre Biotecnologia para o Cultivo do Algodoeiro.