A 8ª Reunião da Rede de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) de Pesquisa foi realizada nesta semana, na sede da Embrapa, em Brasília. Entre os dias 18 e 20 de junho, pesquisadores de cerca de 30 Unidades da Embrapa, representantes de seguradoras e do setor produtivo e gestores públicos discutiram a gestão de riscos climáticos na agricultura brasileira. A Embrapa Solos foi representada pelos pesquisadores Evaldo de Paiva Lima, Alexandre Hugo Cezar Barros e Wenceslau Geraldes Teixeira, que integram a rede. O Zarc é um estudo agrometeorológico de avaliação de riscos, que delimita regiões de produção e épocas de plantio de acordo com suas probabilidades de perda de produção causada por eventos meteorológicos adversos. Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, ao abrir o evento na terça-feira (18/6), destacou o papel da Rede Zarc, que envolve profissionais de mais de 30 centros de pesquisa da Embrapa, possibilitando a validação do zoneamento junto ao setor produtivo em todo o País. “A forma de atuação integrada desta rede de pesquisadores tem servido de exemplo para outras áreas de trabalho na Embrapa”, afirmou. O pesquisador Wenceslau Teixeira realizou uma apresentação nesta quinta-feira (20/6), último dia de evento, que teve foco no trabalho de pesquisa da Rede Zarc, destacando os próximos passos do Grupo de Trabalho dos Solos. “A Embrapa Solos vem contribuindo efetivamente com o Zarc nos últimos anos, principalmente na questão da Água Disponível (AD) nos solos brasileiros”, explicou. Saiba mais: Nova regra aperfeiçoa o Zoneamento Agrícola de Risco Climático Teixeira acrescentou que os pesquisadores da Embrapa Solos Alba Leonor da Silva Martins e José Coelho de Araújo Filho possuem atividades de pesquisa na solução para inovação para recomendação de nova metodologia para avaliação, predição e mapeamento de água nas principais classes de solo do Brasil, no âmbito do projeto “Avaliação de Riscos e Resiliência Agroclimática - Etapa II”. A 8ª Reunião da Rede Zarc foi realizada pela Embrapa, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária e o Banco Central do Brasil.