O programa de biofortificação de alimentos da Embrapa amplia a forma de atuação da pesquisa junto a seus públicos ao buscar desenvolver, por meio de melhoramento genético convencional, cultivares de arroz, feijão, milho, trigo e feijão-caupi com teores mais elevados de ferro e zinco; batata-doce, mandioca e abóbora com maiores teores de carotenóides; e milho com maiores teores de lisina, triptofano e pró-vitamina A. A parceria envolvendo a Embrapa Tabuleiros Costeiros e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) tem se destacado na Rede Biofort (rede constituída envolvendo diversas unidades da Embrapa voltadas para a pesquisa em biofortificação) no desenvolvimento de ações de avaliação da eficácia do consumo destes alimentos, a partir da caracterização do estado nutricional de crianças e adolescentes de famílias na zona rural de Sergipe. Nesse sentido, o projeto “Análise socioeconômica da biofortificação de alimentos em Sergipe: fatores de adoção, oportunidades de inserção no mercado institucional e interlocução com políticas públicas” tem por objetivo desenvolver estratégias participativas de inserção de produtos biofortificados nos sistemas de produção, consumo e comercialização da agricultura familiar no Território do Sertão Ocidental de Sergipe.Dessa maneira, espera-se que as ações concernentes ao projeto permitam a definição de novas perspectivas de enfrentamento da deficiência nutricional e da insegurança alimentar nos espaços urbano e rural no Estado de Sergipe, apontando para o aprimoramento das políticas públicas relacionadas a estas temáticas noutras regiões do país.