A canola é a segunda oleaginosa mais plantada no mundo, com uma área cultivada de 33 milhões de hectares na safra 2011. Seu principal uso se dá na forma de matéria prima para a indústria de óleos, seja para consumo humano ou para a produção de biodiesel. A cultura da canola tem se expandido ano a ano no Brasil, por ser uma excelente opção econômica de cultivo, bem como ser uma alternativa de rotação de cultivos no inverno na Região Sul e no período de safrinha na Região Centro-oeste, possibilitando o uso de áreas de lavouras de grãos no Brasil, em sucessão aos cultivos de verão, que muitas vezes permanecem ociosos. O projeto tem como resultados esperados: contribuir para o desenvolvimento sustentável da cadeia agroindustrial de canola por meio da promoção de ações interinstitucionais e multidisciplinares de transferência de tecnologia, intercâmbio de conhecimentos e comunicação, de forma participativa e integrada com os atores do sistema de produção de canola. De forma mais específica, é esperado a transferência de tecnologia no cultivo de canola, com qualidade técnica, no âmbito dos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais, bem como identificar ações e políticas públicas necessárias para manter a sustentabilidade e competitividade da cadeia agroindustrial de canola, além de integrar os principais atores da cadeia produtiva de canola no Brasil.