A proposta tem o objetivo de adequar e aperfeiçoar tecnologia para o uso de ativos biológicos na produção de mudas de cana-de-açúcar. As ações serão desenvolvidas a partir de uma rede de pesquisa envolvendo as seguintes Unidades da Embrapa: Meio Ambiente, Agrobiologia, Clima Temperado, Solos e Cerrados, além da Apta, Ridesa e parceiros do setor sucroenergético, a ORPLANA (Organização dos Produtores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil) e a UDOP (União dos Produtores de Bioenergia).

Pretende-se incorporar ativos biológicos promotores de crescimento e proteção à seca às mudas brotadas de cana-de-açúcar, cujo processo de multiplicação também será adaptado/otimizado de forma a potencializar estes ativos. Há expectativa de confirmação das hipóteses: 1) a associação entre ativos biológicos promotores de crescimento e de tolerância à seca aumenta o vigor (brotação, enraizamento, viabilidade produtiva) das mudas brotadas de cana-de-açúcar; 2) as plantas de cana-de-açúcar dos viveiros secundários, quando originadas de mudas brotadas inoculadas com ativos biológicos, são mais vigorosas, puras (livres de pragas, doenças e misturas varietais) e mais tolerantes a estresses no campo, em comparação com as não inoculadas e/ou obtidas de talhões comerciais; e 3) o desempenho econômico e ambiental da prática de multiplicação de cana-de-açúcar usando mudas brotadas inoculadas com ativos biológicos, em viveiros secundários, é superior ao da prática com mudas brotadas sem inoculação e à de toletes de áreas comerciais.