A atual situação de resistência anti-helmíntica no Brasil sugere baixas expectativas de aumento do rebanho ovino. Entretanto, estudos indicam que a eficácia dos anti-helmínticos pode ser restabelecida por meio da substituição da população parasitária em ovinos, aqui denominada worm replacement (WR).
O objetivo é avaliar e acompanhar o efeito da substituição parcial e total da população de Haemonchus contortus sobre o estado de resistência anti-helmíntica em diferentes raças ovinas por cinco anos.
Espera-se gerar informação inédita para identificar animais mais resistentes à verminose das raças Santa Inês, White Dorper e Texel, por meio de identificação de haplótipos da beta-globina e de marcadores genômicos. Isso possibilitará não somente melhorar o processo de seleção dos ovinos resistentes à haemoncose, mas conduzir os criadores no que se refere à raça ovina mais adequada às suas condições de produção.
Ainda, pretende-se desenvolver ferramentas que possam ser incorporadas em um sistema de controle integrado de parasitas, agregando vantagens como: diminuição do número de aplicações de anti-helmínticos, redução dos custos e dos impactos ambientais, aumento da segurança alimentar e da longevidade dos produtos, propiciando sustentabilidade e potencial de crescimento para a cadeia produtiva de pequenos ruminantes.