Utilizando ciência de dados e geotecnologias, este projeto busca elucidar quais são os potenciais de usos das áreas de pastagens em degradação para a agropecuária brasileira. Sabe-se que há um considerável volume de terras no País ocupadas com pastos em más condições, aos quais poderiam ser dados outros usos, tanto para produção agrícola, pecuária ou florestal, quanto para restauração da vegetação nativa. Isso contribuiria para atender à demanda mundial pelo aumento da produção de alimentos, fibras e biomassa para energia renovável, sem abertura de novas áreas. Já há alguns mapeamentos de pastagens degradadas no País disponíveis. No entanto, apenas a informação da localização delas não é suficiente para orientar políticas públicas e investimentos na conversão para novos usos. É preciso considerar aptidão agrícola, disponibilidade de água, entre diversos outros fatores.

Por isso, este projeto se propõe a elaborar o zoneamento das pastagens do Brasil em função de sua situação e conforme suas aptidões agrícolas, de forma que se possa indicar: a intensificação do uso para cultivos (anuais, perenes ou semiperenes), a renovação ou recuperação das pastagens plantadas, o reflorestamento ou, ainda, a restauração da vegetação nativa. Os dados gerados visam a apoiar, principalmente, o desenvolvimento de políticas públicas pela Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo Ministério da Agricultura e Pecuária.