Melhorar ou manter a qualidade da água é um dos maiores desafios para o ser humano neste século. A água é essencial para a vida, e a existência de água de boa qualidade é de fundamental importância para a manutenção da saúde humana e do meio ambiente. Os principais contribuintes para o comprometimento da qualidade da água são os efluentes domésticos, industriais, além dos escoamentos superficiais que podem ser urbano e agrícola. Deve-se ressaltar que a água subterrânea também pode ser verticalmente contaminada pela infiltração de produtos químicos no solo. Nos Estados Unidos admite-se que boa parte da carga poluente que contamina os lagos e rios tem origem na agricultura. Todavia quanto ao aspecto da contaminação urbana a situação se torna um pouco mais complexa. O saneamento das cidades brasileiras é ainda insatisfatório, gerando entre outros resíduos os esgotos sem tratamento e os depósitos de lixo a céu aberto, com seus respectivos efluentes que invariavelmente irão chegar aos corpos hídricos. Em muitos casos o esgoto coletado não recebe o tratamento adequado e a garantia de tratamento não satisfaz as exigências ambientais. Tal problema está intimamente relacionado às políticas públicas ambientais dos municípios, particularmente daquelas cidades próximas aos leitos de rios. A partir da problemática proposta e das questões ambientais relacionadas, pretende-se, no presente projeto, avaliar a qualidade de água em três regiões do Distrito Federal, entre elas duas que sofrem a pressão da urbanização e uma que está enquadrada em área totalmente agrícola. O objetivo é comparar os dados por meio do monitoramento de diversos parâmetros previstos na Resolução CONAMA nº 357/07, buscando assim compreender melhor a influência e os impactos desses dois tipos de atividades antrópicas sobre os recursos hídricos.