Embrapa Rondônia
Embaixadora da União Europeia visita a Embrapa Rondônia
No dia 8 de agosto, a embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf, esteve na Embrapa Rondônia. A diplomata foi acompanhada pela diretora de Negócios, Ana Euler, pela chefe-geral da UD, Lúcia Wadt, e demais gestores locais. A visita ocorreu em razão do 28º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em Porto Velho (RO).
Schuegraf participou de uma degustação com produtos locais como café, mandioca, mel, palmito de pupunha, castanha-da-amazônia e cupuaçu. “Acredito que podemos estabelecer parcerias para promover pesquisas voltadas à inclusão social e à sustentabilidade, especialmente em apoio a pequenos produtores e comunidades indígenas”, disse a embaixadora.
Ela também experimentou quatro tipos de cafés robustas amazônicos, além de conhecer cafeicultures familiares e a primeira barista indígena, Celesty Suruí, juntamente com o projeto 'Mulheres do Café', que empodera as produtoras de café na região. O ponto alto da visita na UD foi a demonstração de como é feita a coleta da castanha pelos extrativistas.
De acordo com Schuegraf, o ponto que mais chamou sua atenção foi a possibilidade de contribuir para as metas de sustentabilidade. “Quero apoiar a Embrapa nessas pesquisas, com um foco especial na agricultura familiar sustentável, e vou me empenhar em buscar formas de valorizar os produtos de Rondônia”, disse.
Ana Euler reforçou que café, mel, mandioca, castanha e cupuaçu são apenas alguns exemplos de grande potencial para inclusão produtiva e conservação ambiental no estado. “O exemplo dos robustas amazônicos já é uma realidade com impacto positivo em mais de 17 mil famílias”, disse a gestora.
A chefe da Embrapa Rondônia e sua equipe destacaram a importância da visita não apenas pela experiência imersiva da embaixadora, mas principalmente para vivenciar a história de famílias produtoras. “No que diz respeito ao desenvolvimento sustentável e à inovação agrícola, foi perceptível que Marian ficou impressionada e demonstrou interesse em promover nossos produtos na Europa”, disse Lúcia Wadt.
A visita se estendeu à chácara Diamante, um assentamento no Rancho Alegre que cultiva e torra café. Participaram da visita Silvia Rucks, coordenadora residente, e Haroldo Machado Filho, ambos do escritório das Nações Unidas no Brasil.
A proprietária Cristina de Souza compartilhou sua experiência e explicou que, após altos e baixos, ela e o esposo conseguiram progredir com os cafés clonais. “No começo tinha muita doença, pragas, processos que nós não tínhamos conhecimento, mas a assistência técnica ajudou muito, nosso café evoluiu. Eu tinha vontade de produzir café e vender. Após alguns cursos e assistências técnicas, nós conseguimos”, comentou.
Colaboração: Emanuelle Araújo Granja
Fabio Reynol (MTb 30.269/SP)
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