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Cultivo Protegido de Uvas de Mesa no Vale do São Francisco é destaque em Dia de Campo
A Embrapa Semiárido realizou, no dia 25 de novembro, o Dia de Campo 'Cultivo Protegido de Uvas de Mesa no Vale do São Francisco', reunindo 40 produtores na Fazenda Colinas do Vale, em Petrolina. O evento destacou o uso da plasticultura como uma solução eficiente para enfrentar os desafios climáticos da região, especialmente com o aumento das chuvas.
Durante o Dia de Campo, os participantes percorreram quatro estações temáticas, que abordaram aspectos técnicos e econômicos da plasticultura. Na estação 'Impacto da Plasticultura na Produtividade e Controle de Doenças', a pesquisadora Patrícia de Souza Leão, coordenadora do estudo, destacou os dados da plasticultura no manejo das videiras, tratando sobre a produtividade, fertilidade de gema, tamanho dos cachos, além da avaliação sobre as incidências de doenças como míldio, cancro bacteriano e oídio.
Na estação sobre Microclima e Fisiologia das Videira, o pesquisador Saulo Aida tratou sobre os efeitos do cultivo protegido sobre o microclima e a saúde das plantas, mostrando como a tecnologia pode impactar nas condições ambientais e fisiológicas das videiras. Já na estação de Qualidade Pós-Colheita das Uvas, a chefe-geral da Embrapa Semiárido, Maria Auxiliadora Lima, apresentou dados sobre a influência da plasticultura na conservação e qualidade das uvas.
Sobre os Custos de Produção, o pesquisador João Ricardo Lima e os gerentes técnicos da fazenda abordaram a análise econômica do sistema de cultivo protegido, compartilhando depoimentos sobre os desafios e benefícios da técnica.
Para os produtores presentes, a troca de experiências e o acesso a informações foram importantes para compreender as vantagens do cultivo protegido e sua aplicabilidade no contexto regional. Rodrigo Portela Franco, gerente da Fazenda Colinas do Vale, onde estão sendo conduzidos os testes com as cultivares BRS Melodia e BRS Tainá, destacou os avanços obtidos. “Desde o início dos experimentos, identificamos melhorias que implementamos em outras áreas da fazenda. Já estamos otimizamos nossa produção com base no aprendizado adquirido”, afirmou.
Segundo a pesquisadora Patrícia de Souza Leão, a plasticultura é uma ferramenta estratégica para garantir a sustentabilidade e a competitividade da produção de uvas no Vale do São Francisco. “Estamos comparando áreas cobertas e descobertas, além de diferentes tipos de plástico. Avaliamos variáveis como as respostas fisiológicas das plantas, o desenvolvimento vegetativo, a produtividade, a fertilidade de gemas e as características físicas e químicas dos cachos. É uma tecnologia que tem potencial para trazer maior eficiência produtiva e contribuir para o desenvolvimento sustentável da viticultura na região”, conclui.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Semiárido
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