Uso de dejetos como fertilizante

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

Milton Seganfredo

Airton Kunz - Embrapa Suínos e Aves

 

A segurança sanitária é um item que também deve ser levado em conta na reciclagem dos dejetos. Para diminuir os riscos envolvidos na reciclagem dos dejetos e a disseminação de organismos potencialmente prejudiciais a humanos, animais e/ou ao ambiente, além de todos os cuidados sanitários aplicados aos rebanhos, mostra-se prudente assegurar um tempo mínimo de retenção de 30 dias para a decomposição dos dejetos em sistemas anaeróbios ativos, antes de utilizá-los como fertilizante.

O reaproveitamento dos dejetos como fertilizante na propriedade requer área disponível, e distanciamento dos corpos d’água (rio, córrego, açude, nascentes, lagoa, etc...). A disposição do resíduo no solo deve obedecer aos seguintes critérios:

  • proceder à analise do solo
  • proceder à analise do solo
  • seguir as recomendações de seguranca sanitária,
  • seguir as recomendações de seguranca sanitária,
  • Não ultrapassar a capacidade de absorção do sistema solo-planta
  • Não ultrapassar a capacidade de absorção do sistema solo-planta
  • utilizar técnicas adequadas de conservação do solo
  • utilizar técnicas adequadas de conservação do solo
  • procurar utilizar o plantio de espécies exigentes em Nitrogênio (N) e Fósforo (P).
  • procurar utilizar o plantio de espécies exigentes em Nitrogênio (N) e Fósforo (P).

Os dejetos de suínos são um composto multinutriente, cujos elementos encontram-se em quantidades desproporcionais em relação aos assimilados pelas plantas. Quando os dejetos são aplicados ao solo com base na demanda total das plantas, de qualquer um dos elementos N-P-K, os demais geralmente estarão em excesso. Com o acúmulo de nutrientes no solo, surge o risco de toxidez às plantas e de perdas de nutrientes por erosão e lixiviação, que poderão causar a poluição das águas e do solo, cuja gravidade será tanto maior, quanto menos se observar o princípio do balanço de nutrientes e as boas práticas agronômicas.