Principais pragas

Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

Autor

Antonio Lindemberg Martins Mesquita - Embrapa Agroindústria Tropical

 

Broca-das-pontas


Anthistarcha binocularis Meyrick (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada uma das principais pragas do cajueiro, em razão do tipo de dano que ocasiona. Os ataques ocorrem quase sempre nos ramos frutíferos, os quais secam, inviabilizando a formação de frutos.

O adulto é uma mariposa pequena, de coloração cinza e asas esbranquiçadas. A postura dos ovos é feita nos ponteiros das inflorescências. Após a eclosão, as lagartas penetram no tecido tenro e movem-se em direção ao centro do galho formando galerias. A larva tem coloração amarelada e completa a fase de crisálida no interior do ramo atacado.


Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 1. Galeria construída pela broca-das-pontas
 

 

Os sintomas principais são murcha, seguida de seca das inflorescências, podendo haver ou não acúmulo de goma próximo ao orifício lateral de saída do adulto. Na maioria dos casos, ocorre quebra do ramo da inflorescência no orifício de saída do adulto. A lagarta, que pode ser encontrada no interior do ramo brocado, expele excrementos que demonstram sua presença. Esses sintomas permitem distinguir entre o ataque da praga e o da antracnose, que também causa a seca da inflorescência.

Apesar de os níveis de parasitismo natural serem baixos, até o momento já foram registrados três parasitas que controlam naturalmente essa praga, sendo um Bracon sp. (Braconidae), um Brachymeria sp. (Chalcididae) e uma espécie ainda não identificada, pertencente à família Bethylidae (Hymenoptera). O controle cultural dessa praga pode ser feito no início do ataque, podando e queimando os ramos ponteiros e as inflorescências atacadas. O controle químico deverá ser feito quando o grau de infestação for elevado utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.


Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 2. Murcha do ramo atacada pela broca-das-pontas
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 3. Orifício de saída do inseto adulto da broca-das-pontas
 

 

Traça-da-castanha


Anacampsis phytomiella Busck (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a principal praga dos frutos do cajueiro, por causa dos graves danos econômicos que causa, visto que sua ação resulta na destruição da amêndoa.

O inseto mede aproximadamente 13mm de envergadura, apresenta coloração escura, com pequenas áreas claras nas asas. Próximo à fase de pupa, a lagarta apresenta 12mm de comprimento e coloração rosa-claro com a cabeça preta. A colocação dos ovos é feita nos frutos e a pequena lagarta penetra na fase de maturi pela castanha, próximo da inserção com o pedúnculo, destruindo totalmente a amêndoa e tornando-a imprestável para a comercialização. Geralmente, encontra-se apenas uma lagarta por fruto.

 

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Figura 4. Fase em que ocorre o ataque da traça-da-castanha
 

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Figura 5. Amêndoa destruída pela traça-da-castanha

 

 

Antes de tornar-se pupa, a lagarta abre um orifício circular na parte final da castanha, por onde sairá depois o inseto adulto. A presença da praga, portanto, só é notada quando as castanhas apresentam o furo.

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 Figura 6. Furo na castanha feito pela traça-da-castanha

 

O controle biológico natural coletado em castanha ocorre em níveis considerados baixos. O inimigo natural mais comumente encontrado é o parasita Brachymeria sp. (Hymenoptera: Calcididae). O controle químico deverá ser feito quando forem detectados 5% de castanhas furadas, avaliadas por simples percentagem. Utilizar apenas inseticidas registrados para o cajueiro.

 

Pulgão-das-inflorescências


O pulgão Aphis gossypii Glover (Homoptera: Aphydidae) apresenta-se como uma importante praga do cajueiro, tanto pelo nível de população como pelas consequências do seu ataque. Pelo fato de sugar intensamente a seiva, causa a seca e, consequentemente, diminui a quantidade de inflorescências viáveis por plantas, com reflexos diretos na produção. É um pequeno inseto de corpo mole, de movimentos lentos, podendo ter asas ou não. Sua cor varia do amarelo-claro ao verde-escuro. Vive em colônias numerosas nas inflorescências e frutos jovens, onde suga a seiva. Os insetos com asas são os responsáveis pela infestação da cultura.

O inseto, ao mesmo tempo em que suga a seiva da planta, solta uma substância açucarada denominada “mela”, que recobre, principalmente, as inflorescências e folhas, servindo de nutriente para o crescimento da fumagina, que é um fungo de coloração negra. As inflorescências atacadas murcham e podem secar. A presença de colônias de pulgões, o aparecimento de inúmeras películas brancas, o surgimento de "mela" e fumagina sobre as folhas, panículas e maturis revelam o ataque da praga.

O controle natural deste inseto é feito pelo Scymnus sp., que é comumente encontrado em colônias dessa praga. O controle químico deverá ser feito quando o grau de infestação aumentar, utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.

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Figura 7. Pulgão sugando seiva nos maturis

 

 

Tripes-da-cinta-vermelha


Normalmente, este inseto, Selenothrips rubrocinctus Giard (Thysanoptera: Thripidae) aparece nas épocas de estiagem. O adulto apresenta coloração preta, medindo 1mm de comprimento. As formas jovens (ninfas) são, em geral, amareladas, com os dois primeiros segmentos abdominais vermelhos. A fêmea introduz os ovos sob a epiderme da folha e cobre-os com uma secreção que se torna escura ao secar. O ciclo completo dessa praga é cerca de 30 dias.

O inseto ataca, principalmente, a face inferior das folhas, preferindo as de meia-idade. Ataca também ponteiros, inflorescências, pedúnculos e frutos. As partes atacadas tornam-se amareladas a princípio, passando depois para uma coloração marrom-clara, com tonalidades bronzeadas. Ataques severos causam ressecamento e queda intensa das folhas, diminuindo a área foliar da planta, ocorrendo também secamento da inflorescência.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro, tendo o cuidado de dirigir o jato para as partes inferiores da folha
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 8. Colônia de tripes-da-cinta-vermelha na face inferior da folha



Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

 

Figura 9. Bronzeamento da folhas em função do ataque de tripes
 

 

Mosca-branca


Atualmente a mosca-branca, Aleurodicus cocois (Homoptera: Aleyrodidae) encontra-se espalhada por todas as regiões produtoras de caju. Contudo, seu ataque se inicia a partir de pequenos focos de infestação, em número reduzido de plantas, os quais podem se estender para todo o pomar.

A forma adulta deste inseto assemelha-se muito a uma pequena borboleta, de cor branca. São insetos com quatro asas, medindo 2mm de comprimento e 4mm de envergadura. As ninfas são achatadas, ficam presas às folhas e medem 1mm de comprimento; possuem coloração amarelada, semelhante a cochonilhas e encontram-se envolvidas e rodeadas por uma espécie de cera branca, que pode recobrir toda a folha atacada.

Presença de colônias de insetos envolvidos por uma secreção branca (cera) na face inferior da folha e ocorrência de fumagina na face superior da folha. O ataque inicial é marcado pela cera em forma de círculos aproximadamente regulares, feitos pela fêmea na parte inferior da folha. Os ovos são depositados nestes círculos, que ficam recobertos pela cera.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro, tendo o cuidado de dirigir o jato para as partes inferiores da folha.
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 10. Início do ataque de mosca branca na face inferior da folha
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 11. Ataque generalizado de mosca-branca
 

 

Percevejos dos frutos


Existe um complexo de percevejos que visita o cajueiro, principalmente durante a fase de frutificação, alimentando-se de folhas, castanhas e pedúnculo.

Sphictyrtus chryseis Lichtensteinard (Hemiptera: Coreidae), quando adulto mede cerca de 16mm de comprimento, possui cabeça avermelhada e olhos pretos interligados por uma faixa preta na extremidade posterior da cabeça. A parte inicial do tórax do inseto é verde brilhante, delimitado por duas faixas avermelhadas nas extremidades anterior e posterior. Um outro percevejo, o Crinocerus sanctus Fabricius, (Hemiptera: Coreidae), quando adulto mede 17mm de comprimento e apresenta uma coloração amarelo-terra. Os fêmures do último par de pernas são robustos e salpicados de tubérculos pretos, saindo de cada um deles um espinho da mesma coloração.

Ainda há um outro percevejo, Theognis (= Leptoglossus) stigma Herbst, (Hemiptera: Coreidae), que apresenta uma linha de coloração creme ou amarelada, transversal e em zigue-zague.

Quando o ataque se dá em maturis pequenos, eles murcham e tornam-se pretos, com sintomas iguais à antracnose. Em maturis maiores, o sintoma é inicialmente visualizado na forma de uma mancha oleosa escura. Posteriormente o maturi murcha e, por fim, assume aspecto mumificado, porém, permanece mole ou flexível. Em castanhas totalmente desenvolvidas, a mancha provocada pelo inseto ao sugar, permanece até após a castanha estar seca.

Os insetos podem também atacar brotações novas, pedúnculos e frutos, causando perda de qualidade e de quantidade nos pseudofrutos e frutos.

O controle deverá ser feito quando o grau de infestação for de 10% de frutos atacados, utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.

 

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Figura 12. Percevejos que atacam o cajueiro-anão precoce
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 13. Danos nos frutos ocasionados por percevejos
 

 

Larva-do-broto-terminal


As larvas deste inseto, cujo nome é Stenodiplosis sp. = Contarinia sp. (Díptera: Cecidomyidae), atacam as gemas terminais; com a morte do broto, a planta emite novas brotações laterais que são atacadas imediatamente.

O principal sintoma é a formação de uma estrutura semelhante a um “repolhinho”, que abriga as larvas, na gema terminal do ramo. A inflorescência emitida, a partir de um broto atacado, é de pequeno tamanho, deformada e sem condição de se desenvolver e produzir.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.

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Figura 14. Remissão e ataque de larva-do-broto-terminal
 

 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

 

Figura 15. Sintoma de repolhinho causado pela larva-do-broto-terminal

 

 

Díptero-das-galhas ou Verruga-das-folhas


Este inseto, Stenodiplosis sp. = Contarinia sp. (Diptera: Cecidomydae), ataca intensamente o cajueiro na época de lançamento da folhas novas e, principalmente, quando o fluxo foliar ocorre no período úmido. A fêmea faz a postura internamente no tecido vegetal, havendo a formação de pequenas esferas, onde vivem as larvas, que podem causar deformação e redução da área foliar. Há uma nítida preferência desta praga pelas folhas mais jovens.

O sintoma principal é o aparecimento de galhas ou pequenas esferas com formato de verrugas nas folhas, de coloração alaranjada.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 16. Cecídias nas folhas mais arroxeadas do cajueiro-anão precoce

 

 

Cigarrinha-das-inflorescências


Seu nome científico é Gypona sp. (Homoptera: Cicadelidae) e o inseto adulto mede cerca de 10mm. Os machos são marrom-avemelhados e as fêmeas, verde-claras. Os ovos são postos em grande quantidade nas nervuras das folhas e nos ramos das inflorescências. As ninfas e os adultos são encontrados nas inflorescências e brotações novas e produzem grande quantidade de “mela” quando ocorrem em níveis populacionais elevados. Estes insetos preferem as estruturas florais antes e próximas da florescência.

O principal sintoma é a presença de insetos nas inflorescências, com possibilidade de ocorrer "mela", fumagina e seca das panículas.

O controle deverá ser feito utilizando apenas inseticidas registrados para o cajueiro.

 

Desfolhadores


Existem muitos insetos que se alimentam das folhas do cajueiro causando sérios prejuízos aos produtores:

A Lagarta Véu-de-noiva, Thagona postropaea (Lepidoptera: Lymantriidae), por exemplo, é uma mariposa branca que mede 22mm de envergadura e possui o corpo coberto de escamas, que se desprendem facilmente. A postura dos ovos realiza-se diretamente na folha, em fileiras. As lagartas, de coloração verde-clara, apresentam o corpo recoberto de pelos longos e esverdeados.

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 17. Lagarta véu-de-noiva
 

 

A Lagarta-dos-cafezais, Eacles imperialis magnifica Walk (Lepidoptera: Attacidae) é uma mariposa amarela com numerosos pontos escuros nas asas quando adulta, que são cortadas por duas faixas de cor violeta-escura, apresentando ainda duas manchas circulares da mesma cor. Fazem postura de ovos em grupo, sobre as folhas. Os ovos são de coloração amarela e seu período de incubação é de seis a 12 dias. As lagartas chegam a atingir de 80 a 100mm de comprimento. Possuem coloração variável (verde, amarela, alaranjada e marrom). A transformação da lagarta em crisálida ocorre no solo.

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Figura 18. Lagarta-dos-cafezais

 

A Lagarta-de-fogo tem o nome científico Megalopyge lanata Stoll - Cramer (Lepidoptera: Megalopygidae). Os adultos são mariposas que medem 70 mm de envergadura e têm o corpo robusto, de coloração preta e rósea. As fêmeas põem os ovos envoltos por uma camada de pelos. Transformam-se em crisálidas nos troncos das árvores, protegidas por um casulo grande, quase circular, de mais ou menos 100mm de diâmetro, de coloração acinzentada. Os ovos são colocados em massas recobertas por pelos arrancados do próprio abdômen da mariposa. As lagartas, em seus estádios iniciais, são de coloração avermelhada e costumam ficar agrupadas. Quando totalmente desenvolvidas, possuem segmentos brancos, bem definidos, semelhantes a placas, e delineados por linhas pretas. De cada segmento saem tufos de pelos urticantes. Também são conhecidas por taturanas, sussuranas ou lagartas-cabeludas.

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Figura 19. Lagarta-de-fogo
 

 

A Lagarta-verde, Cerodirphia rubripes Draudt (Lepidoptera: Hemileucidae), é uma mariposa de cor marrom-avermelhada quando adulta, que mede de 100mm a 11 mm de envergadura e possui nas asas anteriores duas listras mais escuras, bem distintas, no sentido transversal, e apenas uma listra na asa posterior. Os ovos são bastante duros, esféricos, de cor branca e apresentam um ponto negro no centro. As lagartas costumam ficar juntas e têm o hábito de formar fila indiana. Possuem cor verde-clara, passando a castanho na fase de pré-pupa.

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Figura 20. Lagarta-verde

 

O Besouro-vermelho-do-cajueiro, Crimissa cruralis Stal (Coleoptera: Chrysomelidae) possui coloração vermelha quando adulto, formato oval, mede cerca de 10 mm de comprimento e tem as pernas negras. A larva mede cerca de 20mm de comprimento e possui cor verde-lodo. Apesar de apresentar movimentos lentos, a larva é bastante voraz, causando intensa redução das folhas. A fase de pupa ocorre no solo, sempre na projeção da copa, especialmente nas proximidades do caule.

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Figura 21. Besouro-vermelho do cajueiro-anão precoce

 

O Mané-magro, Stiphra robusta Leitão (Orthoptera: Proscopiidae), trata-se de um inseto de aproximadamente 110mm de comprimento, cujo aspecto assemelha-se ao de um graveto; não possui asas e apresenta movimentos lentos.
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 22. Mané-magro

 

 

A Lagarta-saia-justa, Cicinnus callipius Sch. (Lepidoptera: Mimallonidae), em seus primeiros estádios, fica agrupada nas folhas, passando as últimas fases separada, envolvida em uma folha, que lhe serve de abrigo.

As lagartas, quando totalmente desenvolvidas, medem 60mm de comprimento, têm cabeça de cor preta e pró-tórax preto com duas manchas brancas.

Para todos os desfolhadores, os principais sintomas são folhas danificadas e redução da área foliar.

O controle deverá ser feito quando a desfolha for de 60% na fase vegetativa da planta e de 40% na fase reprodutiva da planta, utilizando-se apenas inseticidas registrados para o cajueiro.
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

Figura 23. Estádio inicial das Lagartas saia-justa, agregadas
 

Foto: Antonio Lindemberg  M. Mesquita

 

Figura 24. Pupa da Lagarta saia-justa

 

Fenologia e Ocorrência de Praga


O conhecimento da fenologia de uma espécie vegetal – que envolve os períodos e as características da brotação, da floração e da frutificação - é fundamental para a avaliação das exigências ecológicas e para a determinação do período apropriado para o estabelecimento de um programa de monitoramento e controle de pragas e doenças.

O cajueiro caracteriza-se por apresentar crescimento intermitente, isto é, que apresenta interrupções. A periodicidade pode manifestar-se em diferentes níveis de intensidade nas diversas fases do crescimento e desenvolvimento da planta, como queda de folhas, fluxo foliar, floração e frutificação. A ocorrência de algumas pragas está estreitamente relacionada às diversas fases de desenvolvimento do cajueiro.

Algumas espécies têm preferência por tecidos jovens e tenros, enquanto outras, por tecidos de meia idade ou mais fibrosas.

Tabela 1. Inseticidas registrados no MAPA para a cultura do caju


Fonte: Adapatado de OLIVEIRA (2002)

 

Fonte consultada:
 

OLIVEIRA, V. H. de . (Ed.) Cultivo do cajueiro anão precoce. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2002. 40 p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Sistema de Produção,  1).