As atividades humanas de forma geral impactam o ambiente, uma vez que a simples presença do homem já interfere nos recursos naturais. Esse impacto, normalmente, é negativo ao ecossistema, mas é possível reduzir a sua intensidade com práticas conservacionistas e sustentáveis de produção, levando a um equilíbrio entre os componentes econômicos e ambientais.      

Os sistemas de produção da cana-de-açúcar ainda são bastante diferentes entre as regiões do Brasil. O setor canavieiro emprega desde tecnologias de ponta até práticas obsoletas. A evolução tecnológica do cultivo da cana-de-açúcar é constante, mas diferenciada de acordo com os interesses e as estratégias das empresas. Assim, a visão e as possibilidades de gestão ambiental do cultivo da cana para um pequeno plantador-fornecedor são diferentes das de um grande empresário do setor.

Os impactos ambientais das atividades agrícolas dependem de fatores pouco controláveis, como chuvas, temperaturas e ventos. Os impactos atingem grandes áreas de forma aleatória, crônica, descontínua e são difíceis de quantificar. Os prejuízos são: perda de solos, produção de gases, erosão genética e contaminação de águas subterrâneas com fertilizantes ou pesticidas, entre outros. Em muitos casos, os piores impactos ambientais na agricultura são invisíveis aos olhos da população, dos consumidores e dos próprios agricultores.

A resolução nº 1, de 23 de setembro de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece, em seu Artigo 1º:

• a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
• as atividades sociais e econômicas;
• a biota (conjunto de seres vivos reunidos em um determinado habitat);
• as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
• a qualidade dos recursos ambientais".