Semente

Conteúdo atualizado em: 23/02/2022

Autores

Agnaldo Donizete Ferreira de Carvalho - Embrapa Hortaliças

Jairo Vidal Vieira - Consultor autônomo

Giovani Olegário da Silva - Embrapa Hortaliças

Warley Marcos Nascimento - Embrapa Hortaliças

 

Antes do lançamento da cultivar de cenoura Brasília o Brasil possuía apenas cultivares de cenoura de inverno. As sementes desses materiais eram principalmente importadas do Japão, Estados Unidos e Europa. Esse fato tornava o País altamente dependente de importação de sementes de cenoura para o plantio. Nessa época a importação era de aproximadamente de 100 ton por ano.
A partir dessa data, com o lançamento das cultivares Brasília e Kuronan, criou-se a opção de produção de sementes no Brasil possibilitando, a partir de então, uma sensível diminuição na sua importação.

No Brasil, as Regras para Análise de Sementes - RAS/MAPA, recomendam que as sementes de cenoura devam ser testadas “sobre papel” (SP) ou “entre papel” (EP). A temperatura deve ser a alternada de 20ºC (16 horas) por 30ºC (8 horas) ou a constante de 20ºC. A primeira contagem deve ser feita aos 6 dias e a contagem final aos 21 dias após a instalação do teste. Em caso de dormência, deve-se fazer uso de luz. A portaria MAPA nº 457, de 18 de dezembro de 1986 estabeleceu os seguintes padrões para distribuição, transporte e comércio de sementes fiscalizadas de cenoura, em todo o território nacional:

Fatores   Especificações  Padrão
1 Pureza Mínima de 3 g 95%
2 Germinação  Minima 65%
3 Sementes cultivadas   Máxima de 3 g (cultivares/espécies)  2
4 Sementes silvestres Máxima de 15 g 10
5 Sementes nocivas Máxima de 15 g (proibidas/toleradas)  0/15