Quando o objetivo é a produção de coco seco voltado para atender o mercado in natura e/ou indústria de alimentos, deve-se optar pela variedade Gigante do Brasil ou a utilização de cultivares híbridas, resultante do cruzamento entre a variedade Anã e Gigante. No primeiro caso, recomenda-se que as sementes sejam coletadas de plantios isolados e homogêneos, que apresentem legitimidade e características favoráveis de produção, grande número de folhas (30 a 35), cachos com muitos frutos de boa qualidade, os quais devem ser bem apoiados sobre as folhas, com pedúnculo curto e numerosas flores femininas. Para pequenos produtores que não disponham de condição de utilizar populações previamente selecionadas, embora sejam maiores os riscos relacionados com a produção futura destas plantas, recomenda-se, em última instância, que sejam selecionados plantios uniformes e homogêneos, e que apresentem características de produção favoráveis para utilização como fornecedores de sementes para produção de mudas.

Com relação à utilização de sementes híbridas, estas somente devem ser adquiridas de fornecedores credenciados, que utilizam as técnicas de polinização controlada para cruzamento, principalmente, entre as variedades Gigante e Anã. Este procedimento deve ser supervisionado por pessoal técnico capacitado para que possa assim ser garantida a qualidade das sementes obtidas, no que se refere a sua legitimidade. Convém ressaltar que as plantações de coqueiros híbridos originadas por este tipo de semente, não devem ser utilizadas como fornecedoras de sementes para novos plantios, uma vez que resultam em plantios desuniformes em relação à precocidade de produção e tamanho dos frutos, causando consequentemente, prejuízos aos produtores.

Quando o objetivo é a produção de “água de coco”, o produtor deverá optar pela variedade Anã, selecionando-se as cultivares Verde, Vermelha e Amareloa Comercialmente, a cultivar Verde é mais utilizada pelos produtores, tendo em vista a preferência dos consumidores, e do melhor sabor da água.