A depender das condições de clima e solo, a consorciação do coqueiro com culturas de valor econômico poderá constituir-se numa prática de controle de plantas infestantes, na medida em que substitui a vegetação natural por outras espécies, sendo que sua eficiência de controle está diretamente relacionada à cobertura proporcionada ao solo pela cultura consorciada. Quando há restrição de umidade do solo, o consórcio somente deverá ser realizado durante a estação chuvosa, utilizando-se preferencialmente culturas de ciclo curto. Recomenda-se, ainda, que sejam utilizadas práticas de manejo indicadas para as culturas consorciadas, como forma de evitar competição por água e nutrientes   

Na seleção da melhor espécie a ser consorciada, deve-se levar em consideração, além dos aspectos de clima e solo e de mercado, as questões relacionadas com as exigências nutricionais e hídricas, luminosidade, profundidade do sistema radicular, e cobertura proporcionada ao solo.