Os principais fatores que interferem no crescimento e na produtividade do Eucalyptus estão relacionados com o material genético utilizado no plantio e com as condições de clima e solo onde ele é plantado. No Brasil, é comum a utilização de solos empobrecidos ou erodidos previamente usados para fins agrícolas ou pastoreio, aonde não se tomaram os cuidados necessários para garantir a sustentabilidade da atividade ao longo do tempo. Na maioria dessas situações, esses solos são de baixa fertilidade natural ou encontra-se com deficiências minerais. Em consequência disso, é fundamental a aplicação de fertilizantes (adubos) nos plantios de eucaliptos, para que se tenha uma produção economicamente viável.

Os fertilizantes utilizados nos plantios envolvem, com maior frequência, os nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, e menos frequentemente o boro e o zinco. Quando os teores de cálcio e magnésio são muito baixos, normalmente, é feita uma correção através de calagem.

É comum o uso de fertilizantes simples, ou seja, com apenas um nutriente. Neste caso, normalmente, são utilizados sulfato de amônio e ureia, como fontes de nitrogênio; superfosfato simples; superfosfato triplo e fosfato natural, como fontes de fósforo; cloreto de potássio e sulfato de potássio, como fontes de potássio; bórax ou ácido bórico, como fonte de boro e sulfato de zinco como fonte de zinco.

Além dos fertilizantes simples, existem as formulações formadas a partir da mistura de dois ou mais fertilizantes, denominadas de fertilizantes mistos. A formulação do fertilizante varia de região para região, e de acordo com a necessidade do nutriente. De maneira geral, o fósforo é colocado em maior quantidade que os outros elementos, por ser normalmente presente em menor concentração no solo, seguido do potássio e, em menor quantidade, o nitrogênio.