Eucalipto
Doenças
As árvores de eucalipto apresentam-se normais ou sadias quando suas funções fisiológicas estão em plena atividade, de acordo com o potencial genético que possam expressar. As árvores tornam-se doentes quando uma ou várias de suas funções fisiológicas são alteradas pela ação de microrganismos patogênicos (fungos e bactérias) ou por determinadas condições adversas do ambiente. Inicialmente, a reação da planta frente ao microrganismo se concentra na região enferma. Porém, em pouco tempo, a reação se difunde e são produzidas modificações visíveis e que se constituem nos sintomas da doença.
Quando se verificam estruturas dos microrganismos patogênicos sobre a planta, como por exemplo, esporos, micélio (mofo) ou cogumelos, estes são denominados de sinais da doença.
As principais doenças encontradas em viveiros de mudas são:
- Tombamento de mudas;
- Mofo-cinzento;
- Podridão de estacas;
- Oídio;
- Ferrugem;
- Manchas foliares.
Em árvores e plantios comerciais de eucaliptos, são:
- Cancros na base da árvore e no tronco;
- Ferrugem;
- Manchas foliares.
As doenças causadas pelos fatores ambientais são resultado de mudanças extremas nas condições necessárias à vida da planta, como, por exemplo, a temperatura, a umidade e a luminosidade e nas quantidades de nutrientes minerais absorvidos ou requeridos pelas plantas, a saber:
- Queima por geada;
- Queda de granizo;
- Seca por déficit hídrico sazonal;
- Gomose e Pau-preto.
Em alguns casos, os problemas são originados na forma inadequada de plantar ou cultivar o eucalipto, como:
- Enterrio de mudas;
- Enovelamento de raízes.
Existem, ainda, a ocorrência de complexos etiológicos, normalmente iniciados por um fator(es) ambiental(ais) adverso(s) e tornam suscetíveis à infecção de organismos considerados como secundários no processo. Alguns dos complexos conhecidos são:
- Seca de ponteiros por falta de Boro;
- Seca de ponteiros do Vale do Rio Doce;
- Seca da saia do Eucalyptus viminalis.
Cada doença apresenta medidas de controle específicas em função do tipo de situação (viveiro ou campo) e do agente causal associado.