Cultivares do tipo comercial Fradinho
 

Cultivares com grãos de cor branca e com um grande halo preto (Figura 1), cultivadas principalmente nos Estados da Bahia e Rio de Janeiro e, atualmente, expandindo-se pela Região Sudeste. Esse grupo é idêntico ao tipo “Blackeye”, o mais cultivado e comercializado nos Estados Unidos, tanto como grãos secos quanto enlatados. É o padrão de grão mais adequado para o comércio internacional.

	Foto: Francisco Rodrigues Freire Filho.
	Figura 1. Tipo comercial fradinho.

BRS Itaim

A cultivar BRS Itaim, lançada comercialmente para os estados do Pará e Tocantins (Norte); Maranhão e Sergipe (Nordeste); e Mato Grosso (Centro-Oeste), tem hábito de crescimento determinado, porte ereto, ciclo de maturação de 60 a 65 dias, peso médio de 100 grãos de 23 g, grãos de cor branca, teor de proteína de 21,5 %, teor de ferro de 48,8 mg kg^-1, teor de zinco de 43,4 mg kg^-1, tempo de cozimento de 20 min, moderada resistência ao vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi, vírus-do-mosaico-do-feijão-caupi, transmitido por pulgão e à mancha-café (Colletotricum truncatum) e suscetibilidade ao vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi, mela (Thanatephorus cucumeris), oídio (Erysiphe polygoni) e à mancha de cercóspora (Mycosphaerella cruenta). Pertence à classe comercial Branca, subclasse Fradinho e apresentou em condições experimentais de sequeiro, médias de produtividade de grãos de 1.682 kg ha^-1, 1.166 kg ha^-1 e 2.655 kg ha^-1, respectivamente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil (Figura 2).

	Foto: Francisco Rodrigues Freire Filho
	Figura 2. BRS Itaim