Ageitec
Pera
Pragas
Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021
Autores
Tetsuya Sugiura - Consultor autônomo
Idelbrando Nora - Consultor autônomo
Luiz Antonio Benincá de Salles - Consultor autônomo
No Brasil existem, relativamente, poucas espécies de pragas que atacam a pereira. Entre as mais importantes destacam-se as cochonilhas, a grafolita, a mosca-das-frutas e os ácaros.
Cochonilha-são-josé: Originária da China, infesta e sobrevive em cerca de 700 espécies de plantas, sendo economicamente importante em diversos países produtores de frutas. Ataca moderadamente a pereira. É considerada praga quarentenária, pela maioria dos países importadores de frutas.
A cochonilha-são-josé tem reprodução sexuada e não possui o estádio de ovo, depositando diretamente sob a forma de ninfas. Possui duas formas de desenvolvimento: a livre ou móvel e a fixa. A forma móvel são as ninfas migratórias e o macho adulto. A fixa são estádios de desenvolvimento no qual se protegem sob a carapaça.
As ninfas migratórias são mais suscetíveis ao controle químico do que nos demais estádios, quando estão protegidas pela carapaça.
Grafolita: Originária do norte da China, hoje tem distribuição quase universal, especialmente onde são cultivadas plantas da família Rosaceae. No Brasil, está disseminada nas regiões Sul e Centro-Oeste. Os adultos da grafolita são pequenas mariposas de cor cinza-escura, com distintas manchas escuras nas asas, que encobrem todo o corpo do inseto quando ele está pousado. Medem de 6 a 7 mm de comprimento.
O controle é feito através de pulverizações, sem o conhecimento da presença ou a flutuação populacional dos adultos. Devem ser feitas pulverizações em dois períodos, com maiores chances de controle, independentemente da cultivar. 1ª aplicação: na terceira semana de outubro. 2ª aplicação: 30 dias após a primeira.
Mosca-das-frutas: A mosca-das-frutas sul-americana, Anastrepha fraterculus, é a principal espécie que, na região Sul do Brasil, apresenta de 95% a 97% das espécies de Anastrepha. É a principal praga da maioria das fruteiras exploradas nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. É de cor amarelada, tem corpo amarelo mais escuro e asas transparentes, com manchas escuras, de desenho característico.
Algumas medidas auxiliares podem e devem ser feitas para diminuir o problema potencial com a mosca-das-frutas, tais como:- Aplicar isca tóxica e/ou armadilha nas plantas silvestres infestadas.- Retirar os frutos temporões.- Eliminar os frutos caídos ou refugados, enterrando-os a 20-30 cm de profundidade ou usar os frutos no preparo do suco para isca ou na alimentação animal.- Monitorar a ocorrência da praga, usando frascos para a captura das moscas.
Ácaros: São pragas secundárias que se tornam problema em virtude do desequilíbrio causado pelas práticas agrícolas. O ácaro-vermelho é uma praga cosmopolita, que ataca a pereira em diversas partes do mundo, porém sua ocorrência em pereiras, no Sul do Brasil, é esporádica e em apenas certas localidades.
O ácaro-vermelho mede cerca de 0,5 mm de comprimento e 0,4 mm de largura, possuindo corpo arredondado. De cor vermelha-escura, com pernas mais claras e mais longas, tem abundantes cerdas no dorso do corpo. Temperaturas altas e clima seco favorecem sua rápida multiplicação. No verão, o ciclo de vida dura 3 semanas.
Cochonilha-são-josé: Originária da China, infesta e sobrevive em cerca de 700 espécies de plantas, sendo economicamente importante em diversos países produtores de frutas. Ataca moderadamente a pereira. É considerada praga quarentenária, pela maioria dos países importadores de frutas.
A cochonilha-são-josé tem reprodução sexuada e não possui o estádio de ovo, depositando diretamente sob a forma de ninfas. Possui duas formas de desenvolvimento: a livre ou móvel e a fixa. A forma móvel são as ninfas migratórias e o macho adulto. A fixa são estádios de desenvolvimento no qual se protegem sob a carapaça.
As ninfas migratórias são mais suscetíveis ao controle químico do que nos demais estádios, quando estão protegidas pela carapaça.
Grafolita: Originária do norte da China, hoje tem distribuição quase universal, especialmente onde são cultivadas plantas da família Rosaceae. No Brasil, está disseminada nas regiões Sul e Centro-Oeste. Os adultos da grafolita são pequenas mariposas de cor cinza-escura, com distintas manchas escuras nas asas, que encobrem todo o corpo do inseto quando ele está pousado. Medem de 6 a 7 mm de comprimento.
O controle é feito através de pulverizações, sem o conhecimento da presença ou a flutuação populacional dos adultos. Devem ser feitas pulverizações em dois períodos, com maiores chances de controle, independentemente da cultivar. 1ª aplicação: na terceira semana de outubro. 2ª aplicação: 30 dias após a primeira.
Mosca-das-frutas: A mosca-das-frutas sul-americana, Anastrepha fraterculus, é a principal espécie que, na região Sul do Brasil, apresenta de 95% a 97% das espécies de Anastrepha. É a principal praga da maioria das fruteiras exploradas nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. É de cor amarelada, tem corpo amarelo mais escuro e asas transparentes, com manchas escuras, de desenho característico.
Algumas medidas auxiliares podem e devem ser feitas para diminuir o problema potencial com a mosca-das-frutas, tais como:- Aplicar isca tóxica e/ou armadilha nas plantas silvestres infestadas.- Retirar os frutos temporões.- Eliminar os frutos caídos ou refugados, enterrando-os a 20-30 cm de profundidade ou usar os frutos no preparo do suco para isca ou na alimentação animal.- Monitorar a ocorrência da praga, usando frascos para a captura das moscas.
Ácaros: São pragas secundárias que se tornam problema em virtude do desequilíbrio causado pelas práticas agrícolas. O ácaro-vermelho é uma praga cosmopolita, que ataca a pereira em diversas partes do mundo, porém sua ocorrência em pereiras, no Sul do Brasil, é esporádica e em apenas certas localidades.
O ácaro-vermelho mede cerca de 0,5 mm de comprimento e 0,4 mm de largura, possuindo corpo arredondado. De cor vermelha-escura, com pernas mais claras e mais longas, tem abundantes cerdas no dorso do corpo. Temperaturas altas e clima seco favorecem sua rápida multiplicação. No verão, o ciclo de vida dura 3 semanas.