Pupunha
Recipientes e substratos
Autores
Álvaro Figueredo dos Santos - Consultor autônomo
Edinelson José Maciel Neves - Consultor autônomo
Antonio Nascim Kalil Filho - Embrapa Florestas
O tamanho e o tipo de recipiente depende do tempo que a muda vai permanecer no viveiro.
No viveiro, as mudas podem ser formadas em sacos plásticos com dimensão de 13 cm x 15 cm, para uma permanência de 6 a 9 meses. Como substrato, deve ser utilizada terra de superfície, evitando locais com alta infestação de plantas daninhas, ou uma mistura de três partes de terra para uma de matéria orgânica já curtida, quando não for terra de superfície.
Quando forem utilizados tubetes, deve ser dada preferência àqueles com diâmetro acima de 6 cm para evitar competição por espaço entre as mudas e consequente enfraquecimento. O volume do tubete deve ser maior que 170 cm³ para propiciar o desenvolvimento de um bom volume de raízes.
No caso de reutilização de recipientes, deve ser feita uma desinfestação prévia com uma solução de hipoclorito de sódio (0,6 %) ou de sulfato de cobre (5 %), deixando-os imersos nestas soluções por 24 horas.
Pode ser usado substrato comercial ou preparado no próprio viveiro. O cuidado básico é que seja livre de propágulos de fungos ou outros microrganismos e insetos. Na dúvida sobre a qualidade do substrato, recomenda-se que este seja desinfestado.
O substrato não deve ser reutilizado, pois a prática da reutilização (muitas vezes utilizada por viveiristas), mantém os propágulos dos patógenos que poderão infectar os novos lotes de mudas.
O adubo orgânico bem curtido ou mineral deverá ser bem misturado ao substrato, para evitar que o contato com as raízes provoque a sua queima.
As quantidades de calcário, adubo orgânico e∕ou adubo químico dependerão da condição de cada substrato escolhido e, para se ter maior precisão, é necessária uma análise química deste.