A podridão do estipe ocorre em plantas de pupunheira com diferentes idades, desde o viveiro até plantios adultos. As plantas atacadas caracterizam-se pela murcha e amarelecimento da folha bandeira, seguido do amarelecimento e seca das demais folhas, podendo chegar a provocar a morte da planta-mãe e, às vezes, dos perfilhos e de toda a touceira. Cortes longitudinais e transversais na base do estipe revelam o escurecimento dos tecidos internos e uma podridão generalizada. As plantas com sintomas de podridão do estipe encontram-se distribuídas esparsamente na plantação.

A podridão do estipe tem sido associada ao oomiceto Phytophthora palmivora.

No Brasil, a podridão do estipe da pupunheira associada com P. palmivora já foi relatada no estado do Pará, Pernambuco, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Tocantins.

Até o momento, não se dispõe de informações sobre a ação curativa de fungicidas aplicados diretamente na base da planta. Alguns cuidados devem ser tomados antes do plantio, tais como:

• Evitar o plantio em solos compactados, realizando um bom preparo do solo;

• Evitar o plantio em solos encharcados;

• Fazer uma boa seleção de mudas.