Importância

Conteúdo atualizado em: 25/02/2022

Autores

Nirlene Junqueira Vilela - Consultora autônoma

Leonardo Silva Boiteux - Embrapa Hortaliças

Flávia Maria Vieira Teixeira - Embrapa Hortaliças

 

No Brasil, a cultura do tomateiro para mesa ou para consumo "in natura" tem sido importante fonte de emprego e renda ao longo de toda a cadeia produtiva. A cultura gera por hectare/ano entre cinco e seis empregos diretos e o mesmo número de empregos indiretos.

O cultivo dessa hortaliça é, normalmente, conduzido em sistema estaqueado ou turorado, gerando intensa demanda por mão de obra, que se inicia na fase de pré-plantio, passando pelos diversos tratos culturais, colheita e acondicionamento de frutos em caicas, carregamento, transporte e abastecimento de armazéns de classificação e embalagem. A cultura moviment diversos setores, incluindo empresas produtoras de insumos, empresas de máquinas, veículos e equipamentos agrícolas, centrais de abastecimento, atacadistas, feiras livres, redes de supermercados e varejões de hortifrutis, até atingir os consumidores finais.

De acordo com IBGE (2010), o cultivo do tomate rasteiro e o seu processamento estão concentrados em três principais macro regiões, que compreendem o Estado de São Paulo, os Estados de Pernambuco e Bahia (Região do Vale do São Francisco) e os Estados de Minas Gerais (Triangulo Mineiro) e Goiás, o qual é maior produtor (região do cerrado), com 14,6 mil hectares de área plantada e produção em torno de 1,4 mil toneladas.

O sucesso da tomaticultura industrial em Goiás se deve, principalmente, à adaptabilidade dos materiais em relação ao clima associado aos tipos de solo, aos métodos de cultivo e as facilidades da mecanização.