Rotação de culturas

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Alfredo do Nascimento Junior - Embrapa Trigo

 

Diversos estudos têm demonstrado os efeitos benéficos da rotação de culturas para: a viabilização do plantio direto; o controle da erosão; a melhor utilização do solo e dos nutrientes; a mobilização e transporte dos nutrientes das camadas mais profundas para a superfície; o aumento do nível de matéria orgânica; o controle de plantas invasoras; o controle de insetos pragas; o controle de doenças; a melhor distribuição de mão de obra ao longo do ano; o melhor aproveitamento das máquinas e para a maior estabilidade econômica do agricultor.

 

Planejamento de um sistema de rotação de culturas

O planejamento da sequência de espécies dentro de um modelo de rotação de culturas deve considerar, além do potencial de rentabilidade, a suscetibilidade de cada cultura à infestação de pragas, de doenças e de plantas daninhas a seus efeitos alelopáticos, a disponibilidade de equipamentos para o manejo das culturas e de seus restos culturais, o seu histórico e o estado atual da lavoura, atentando para aspectos de fertilidade do solo e de exigência nutricional das plantas.

O arranjo das espécies no tempo e no espaço, aliado à diversidade de cultivares, além de permitir a obtenção dos benefícios técnicos preconizados, deve permitir o escalonamento de épocas de semeadura, de épocas de colheita e de épocas de desfrute na integração com a pecuária, com vistas à maximização das oportunidades de comercialização dos produtos.