Em nível mundial, o Chile e a Itália são líderes em exportação de uvas de mesa. A esse respeito, merece destaque o comportamento do Chile, que entre 2000/01 e 2007/08, aumentou suas exportações de 545 mil toneladas anuais para 792 mil. Outros países que se destacam na exportação de uva são: Estados Unidos, África do Sul, México, Turquia e Espanha. A Holanda também está no bloco dos grandes exportadores de uva de mesa. Entretanto, a grande maioria das uvas que comercializa é proveniente de outros países.

Dentre os países importadores, destacam-se os Estados Unidos, com 78,0% das importações mundiais (630.000 t, em 2007/08), e o México, com 9,90% (80.000 t, em 2007/08), seguidos pela China, Espanha e Itália, segundo dados apresentados no Agrianual (2009).

Em termos de mercado internacional, o polo brasileiro de produção de uva de me que merece destaque é o do Submédio do Vale do São Francisco. As estatísticas de comércio exterior apontam que há mais de uma década, esta região responde por cerca de 97% das exportações brasileiras de uva de mesa, atingindo 99% desde 2007. Em 2008, foi exportado, a partir dos estados de Pernambuco e Bahia, um volume de 81.595.028 kg de uva frescas, gerando receita de US$ 170.400.403. No que se refere ao valor da fruta nesse mercado, o quilograma foi vendido, naquele ano, a US$ 2,08.

Este segmento do agronegócio da uva envolve um conjunto heterogêneo de agentes da cadeia produtiva. Trata-se de uma atividade que envolve um número significativo de pequenos empreendimentos, seja pela participação de um grande contingente de pequenos produtores, seja pelo expressivo número de ocupações geradas na dinâmica de serviços em torno de inúmeras atividades desenvolvidas ao longo da cadeia de produção de uva.